Até o final de 2017, a empresa deve colocar suas máquinas próprias para arrumar telas de aparelhos rachadas em cerca de 400 centros de reparo terceirizados autorizados em 25 países.
Os clientes da Apple terão em breve mais opções para consertos em seus dispositivos à medida que a empresa busca reduzir longas esperas para reparos de iPhone em suas lojas de varejo.
Até o final de 2017, a Apple colocará suas máquinas próprias para arrumar telas de iPhone rachadas em cerca de 400 centros de reparo terceirizados autorizados em 25 países, disseram executivos da empresa à Reuters.
Entre os primeiros destinatários está a Best Buy, com sede em Minneapolis, que há muito tem vendido e prestado serviço em produtos da Apple. A varejista de produtos eletrônicos já possui uma das máquinas de reparo em telas em uma loja da Miami e uma chegando em um ponto de venda em Sunnyvale, Califórnia.
O conserto de telas rachadas pode parecer algo pequeno, mas é um negócio global de bilhões de dólares. A mudança também é uma grande transformação para a Apple. A empresa já havia restringido o uso da chamada 'Horizon Machine' às suas quase 500 lojas de varejo e centros de reparos por correio, além de ter mantido secreto o design do equipamento.
A mudança também ocorre enquanto oito Estados norte-americanos lançaram ações de "direito ao reparo" destinadas a abrir as fortemente controladas redes de reparo da Apple e outros fabricantes de alta tecnologia.
A Apple disse que a pressão legislativa não foi um fator na decisão de compartilhar sua tecnologia. A companhia permitiu à Reuters ver e fotografar as máquinas em ação em um laboratório perto de sua sede de Cupertino, Califórnia. Até agora, a Apple nunca havia reconhecido formalmente a existência da 'Horizon Machine'.
O lançamento inicial visa colocar máquinas em 200, ou cerca de 4 por cento, dos 4.800 prestadores de serviços autorizados da Apple em todo o mundo nos próximos meses. A empresa planeja dobrar esse número até o final do ano.
"Nós estamos em uma missão para expandir nosso alcance", disse o diretor sênior de operações de serviços da Apple, Brian Naumann.