Pesquisa mostra que o aumento foi de 12,46% entre janeiro e novembro.
Campo Grande é a sexta cidade com maior valorização imobiliária, tendo aumento de 12,46% de janeiro a novembro deste ano. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada pela FipeZAP de Venda Residencial, que abrange 50 localidades.
Campo Grande só perde para o município de São José (18,20%); Itapema (17,55%); Maceió (15,44%); Goiânia (13,11%); e Itajaí (13,04%). No quesito capital, Campo Grande fica em terceiro lugar, atrás de Maceió e Goiânia.
Analisando somente no último mês, a capital sul-mato-grossense ocupa o segundo lugar, com alta de 2,02%. Em primeiro está Itapema (2,06%) e em terceiro, Betim (1,69%).
Na visão do presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, o cenário se deve à qualidade urbana que Campo Grande oferece à população.
“A valorização da cidade de Campo Grande nos últimos anos se deve muito pela prosperidade gerada pelo agronegócio, baixa taxa de desemprego, mas principalmente pela qualidade urbana de nossa cidade', ressaltou.
O representante do sindicato também destaca alguns outros motivos que ajudaram no índice. “Nossa cidade possui baixas taxas de favelização, elevado índice de saneamento básico, áreas verdes acima da média e uma estrutura de serviços de primeira qualidade. Com certeza continuaremos sendo uma cidade atrativa, pois temos custos imobiliários bem abaixo dos grandes centros', pontuou.
A média do metro quadrado em Campo Grande ficou em R$ 5.877, no mês de novembro. A região com o m² mais caro é o Prosa, custando R$ 8.545; em seguida está o Centro, R$ 5.807; Bandeira, R$ 4.951 o metro quadrado; Segredo, R$ 4.182; Lagoa, R$ 3.680; Anhanduizinho, R$ 3.313; e Imbirussu, R$ 3.142/m².