Em mais um jogo pífio da equipe comandada por Dorival Júnior, a Seleção Brasileira e, acima de tudo, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tem que agradecer, de joelhos talvez, ao empresário John Textor. Dono da SAF do Glorioso, o americano dá exemplo de como tratar o esporte de maneira profissional, e não no amadorismo que se encontra a amarelinha hoje.

Primeiro, o resumo do jogo de ontem, contra o poderoso (ironia) Chile, longe de sua melhor fase que o levou ao bicampeonato da Copa América - na verdade, uma sombra daquele time. Jogando no Estádio Nacional de Santiago, os chilenos saíram na frente, mas Igor Jesus e Luiz Henrique, dupla do Botafogo, garantiram a vitória brasileira de virada.

Sem Neymar, que não joga há um ano, sem padrão tático nenhum, com trocas de técnicos, fora a vergonhosa espera por Carlo Ancelotti, a CBF de Ednaldo Rodrigues mostra que é, acima de tudo, o verdadeiro problema Canarinho atualmente. E pra completar, caça briga com quem? Justamente com o Botafogo de Textor, empresário que mostrou como a administração e o investimento bem feito funcionam no esporte, retornando o Glorioso ao seus dias de verdadeira Glória.

 
Para quem duvidava, agora são justamente dois jogadores botafoguenses responsáveis por salvar o pífio time que veste a sagrada camisa com cinco estrelas. Um verdadeiro tapa na cara da CBF, e de todos que acompanham e amam o mais famoso esporte bretão.

O JOGO

O primeiro tempo terminou com um gol para cada lado. Logo aos dois minutos, Eduardo Vargas abriu o placar para os donos da casa, mas no apagar das luzes, o estreante Igor Jesus, do Botafogo, igualou o placar aproveitando bom cruzamento de Savinho.

Quando o empate parecia encaminhado, outro atleta do Botafogo brilhou. Em jogada individual, Luiz Henrique cortou para a perna esquerda e, da entrada da área, bateu sem chances para o goleiro, no fim do 2º tempo.

Com o resultado, a Seleção Brasileira subiu para a 4ª posição com 13 pontos. Já o Chile é o 9º com apenas cinco, fora da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2026.