Detento do Ptran (Presídio de Trânsito) de Campo Grande passou mal na madrugada desta terça-feira (24) e foi levado para unidade hospitalar sem escolta policial. 
 
O problema relatado em ocorrência policial é que não havia agentes penitenciários suficientes para acompanhá-lo em atendimento. Somente dois faziam a guarda de centenas de presidiários.
 
Conforme a polícia, o preso Rudnei Guedes do Carmo, 38 anos, se sentiu mal por volta da 1h30 e foi levado ao posto de saúde do Tiradentes, por equipe do Corpo de Bombeiros, mas sem a devida segurança de escolta que é necessária quando um detento precisa sair da unidade prisional.
 
O quadro de saúde de Rudnei se agravou e ele acabou morrendo algumas horas após receber os primeiros atendimentos. Como houve a morte, agentes penitenciários que eram responsáveis pela custódia do preso deveriam ter ido à delegacia para registrar Boletim de Ocorrência sobre o fato, mas, ninguém apareceu.
 
Um investigador telefonou no Ptran, solicitando o comparecimento de algum servidor e foi informado que havia somente dois agentes no plantão fazendo a segurança de uma massa carcerária. “Era obrigação de um agente relatar o que aconteceu, mas tivemos que fazer o registro com base em informações do hospital. Não podíamos deixar o corpo da vítima dentro do carro da funerária até o dia amanhecer. Até que alguém viesse na delegacia”, criticou.
 
Como ninguém apareceu para contar como Rudnei se sentiu mal, não se sabe as causas do óbito e o caso foi registrado como morte a esclarecer.