Alta incidência da doença atinge 41 municípios; Capital registra 4% dos casos no âmbito estadual.
Mato Grosso do Sul registrou 1.019 casos confirmados e 2.252 casos prováveis de dengue durante a última semana, segundo dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde). Com cinco mortes confirmadas, o boletim epidemiológico da décima semana de 2023 foi divulgado na tarde desta quinta-feira (16).
De acordo com o levantamento, crianças e jovens entre 10 e 29 anos seguem sendo maioria dos casos prováveis de dengue, assim como as mulheres, com 52,3% dos casos prováveis durante o período de 6 a 11 de março.
A Capital registrou 4,1% dos índices apresentados pela pasta, sendo 520 casos prováveis, o que representa a incidência de 57,4%.
O boletim aponta que o Estado continua na décima posição entre os estados com maior incidência de dengue em todo o Brasil. No documento, 41 municípios estão em alerta crítico da doença provocada pelo Aedes aegypti.
São eles: Batayporã, Bodoquena, Jaraguari, Corumbá, Itaporã, Alcinópolis, Antônio João, Bonito, Ladário, Caracol, Cassilândia, Bela Vista, Figueirão, Brasilândia, Sidrolândia, Água Clara, Três Lagoas, Juti, Ivinhema, Maracaju, Miranda, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Rio Verde de Mato Grosso, Vicentina, Rio Negro, Bataguassu, Sonora, Deodápolis, São Gabriel do Oeste, Angélica, Naviraí, Laguna Carapã, Pedro Gomes, Anastácio, Caarapó, Coxim, Coronel Sapucaia, Rochedo, Itaquiraí e Camapuã. Todos os municípios citados registraram mais de dez casos ativos da doença.
Como se prevenir - A doença é transmitida pelo vetor, o mosquito Aedes aegypti. A principal forma de combate é com a redução dos focos de reprodução do inseto, que também é transmissor de outras doenças como a zika e chikungunya.