Na 22º edição da feira, a delegação de Mato Grosso do Sul classificou 8 projetos como finalistas, protagonizando como o estado da região Centro-Oeste com maior número de classificados.
Consolidado como um dos maiores eventos científicos entre estudantes da Educação Básica do país, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) realizou a sua 22º edição na Universidade de São Paulo (USP), entre os dias 18 e 22 de março. O evento reuniu projetos de pesquisa desenvolvidos por estudantes de todo o país, e a delegação de Mato Grosso do Sul conquistou duas premiações.
A pesquisa intitulada “Tinta Natural à Base De Jamelão", desenvolvida pela aluna Zoë Willemsen, sob a orientação de Igor Leal Brito e coorientação de Amanda Dal'Ongaro Rodrigues, do colégio Nova Escola em Campo Grande, foi um dos destaques do estado. O projeto voltou para casa com a conquista do quarto lugar na área de Engenharias.
Com a medalha no peito, a estudante comenta que receber a premiação representa todas as pessoas que a incentivaram a participar da Feira. “Eu estou me sentindo muito feliz e tenho um sentimento gratificante dentro de mim por todo mundo que me ajudou”, comenta.
Outro projeto que subiu ao pódio foi “Escritoras no Mato Grosso do Sul”, desenvolvida pelas alunas Edilaine Rocha, Ana Julia Leite, Ana Garcia, e orientadas por Karina Vicelli do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul - Campus Dourados. O projeto conquistou o segundo lugar na área de Humanidades.
Apoio do Grupo Arandú ao desenvolvimento científico
O Grupo Arandú, ligado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em um trabalho conjunto com os alunos finalistas e orientadores dos projetos, desempenhou um papel crucial na conquista dos prêmios. Desde a fase inicial da Feira, os 24 projetos semifinalistas e os 8 finalistas, receberam o acompanhamento da equipe.
As ações do Grupo acontecem por meio do projeto UhéMS-Delegação sul-mato-grossense, que oferece a capacitação aos alunos da Educação Básica do estado que são destaque em Feiras Científicas. Nesta edição da FEBRACE, 14 projetos passaram por uma série de apresentações e avaliações promovidas pela iniciativa. Desses, sete foram classificados na segunda fase da Feira, e os interessados participaram novamente de uma bateria de avaliações antes da fase final.
Ainda para Zoë, participar das ações da UhéMS foi decisivo para ter uma boa apresentação na fase final e obter um resultado positivo. “Eles me deram várias dicas e também workshops, tudo isso auxiliou para que eu ganhasse minha medalha no final”, afirma a premiada.