Ao apresentar seu trio de smartphones de alumínio, nesta quinta-feira, 29, a Samsung aproveitou para divulgar um estudo que a empresa encomendou para entender qual a relação do brasileiro com a “selfie”, a mania de tirar autorretratos com a câmera do celular.
O trabalho, tocado pela Antennas, revelou que 90% dos brasileiros tiram selfies, sendo que mais da metade, 58%, o fazem quase todo dia ou ao menos uma vez por semana. Outros 29% tiram fotos de si mesmos ao menos uma vez por semana e 12% são ainda mais frenéticos: usam a câmera todos os dias.
E a pesquisa mostra também que a selfie chegou há pouco tempo por aqui. Só 25% dos entrevistados fazem isso há mais de 3 anos, sendo que 31% começaram entre 2012 e 2014 e 44% chegaram à moda só no ano passado.
A maioria dos brasileiros (72%) prefere incluir familiares ou amigos na foto, o que a consultoria apelidou de “wefie”, enquanto 34% usam o método para se incluir em uma paisagem. 29% tiram a selfie sozinhos, assim como outros 22%, que o fazem para mostrar onde estão.
Apenas 19% se fotografam para mostrar paisagens urbanas, enquanto 12% fazem a selfie no espelho.
O celular é usado por 87% dos adeptos da selfie. Depois, com 19%, vem a câmera fotográfica, e então, com 13%, o tablet. Aliás, 51% deles só usam o celular.
O mercado pode aproveitar essa moda para lucrar, claro. Além de desenvolver celulares com câmeras frontais mais potentes e recursos específicos, como fez a Samsung, é possível investir em segmentos que circundem a selfie. Um exemplo é o armazenamento, pois embora a maioria dos brasileiros não esteja disposta a pagar por isso, há quem desembolsaria até R$ 100 - interesse que aumenta se o valor garantir 1 TB de espaço.
Outra oportunidade está no pau de selfie, aquele bastão que alonga o campo de captação da câmera. 33% usariam muito, 30% usariam e 14%, às vezes. Mas 17% talvez usassem e 7%, nunca.
Para quem não armazena a foto, o negócio é mandá-la para alguma rede social ou comunicador instantâneo. 70% delas vão para o Facebook, 20%, para o Instagram, e 10%, para o WhatsApp.
Para chegar a essas conclusões, a Antennas conversou com 1.446 pessoas em várias regiões do país, dentro de todas as faixas etárias e classes sociais.