A Fiems saiu em defesa do setor industrial e da sociedade em geral contra as movimentações do Governo Federal para o retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), que foi criada em 13 de julho de 1993 e extinta no dia 13 de dezembro de 2007. A diretoria da Federação divulgou, neste sábado (13/06), uma nota de repúdio contra a articulação ocorrida nos últimos dias para o retorno do conhecido “Imposto do Cheque” ou a criação de um novo imposto similar.
“A Fiems é contra a criação de qualquer novo imposto, tributo ou contribuição, em qualquer esfera governamental. Essa tentativa é uma ação do Governo Federal, que, mais uma vez, coloca na conta do setor empresarial e da sociedade como um todo o seu descontrole e falta de organização das contas públicas”, analisou o presidente Sérgio Longen.
De acordo com ele, depois de reeleito, o Governo da presidente Dilma Roussef mostra, a cada dia, que tudo o que foi dito durante a campanha eleitoral em 2014 sobre política econômica não passou de falácia para enganar a população, sobretudo, o setor produtivo do País, que, a cada dia, se surpreende com novos aumentos de impostos e propostas como esta, da volta da CPMF, que estão levando os empresários ao desespero.
“O Governo Federal parece ainda não entender que, enquanto as contas de custeio do próprio Governo não forem cortadas, o País não recuperará credibilidade e tampouco competitividade com seus produtos. A crise econômica está levando o Brasil ao fundo do poço dada à incapacidade demonstrada pelo Governo em contornar essa crise”, analisou o presidente da Fiems.
Ele destaca que cortar investimentos, criar novos tributos e impostos, alterar leis que elevam as contribuições só penalizam o setor produtivo, sobretudo o industrial. “Por isso, reiteramos que o setor industrial é totalmente contra todo e qualquer movimento para criar novos impostos, o que penaliza ainda mais o setor produtivo e toda a sociedade brasileira, já tão castigada desde o início do ano por medidas arbitrárias batizadas de ajuste fiscal”, finalizou.
Confira abaixo a nota na íntegra:
NOTA DE MANIFESTAÇÃO E REPÚDIO
A FIEMS vem a público manifestar sua posição CONTRA a articulação ocorrida nos últimos dias para o retorno da CPMF ou a criação de um novo imposto similar. A FIEMS é contra a criação de qualquer novo imposto, tributo ou contribuição, em qualquer esfera governamental.
Para a FIEMS, essa tentativa é uma ação do Governo Federal, que, mais uma vez, coloca na conta do setor empresarial e da sociedade como um todo o seu descontrole e falta de organização das contas públicas. Depois de reeleito, o Governo da Presidente Dilma Roussef mostra, a cada dia, que tudo o que foi dito durante a campanha eleitoral em 2014 sobre política econômica não passou de falácia para enganar a população, sobretudo, o setor produtivo do País, que, a cada dia, se surpreende com novos aumentos de impostos e propostas como esta, da volta da CPMF, que estão levando os empresários ao desespero.
O Governo Federal parece ainda não entender que, enquanto as contas de custeio do próprio Governo não forem cortadas, o País não recuperará credibilidade e tampouco competitividade com seus produtos. A crise econômica está levando o Brasil para o fundo do poço, dada a incapacidade demonstrada pelo Governo em contornar essa crise. Cortar investimentos, criar novos tributos e impostos, alterar leis que elevam as contribuições só penalizam o setor produtivo, sobretudo o industrial.
Por isso, reiteramos nosso repúdio e manifestação contra todo e qualquer movimento para criar novos impostos, o que penaliza ainda mais o setor produtivo e toda a sociedade brasileira, já tão castigada desde o início do ano por medidas arbitrárias batizadas de ajuste fiscal.
FIEMS - Indústria Resistente