Profissionais reivindicam melhores salários e condições de trabalho.
A mãe desta sexta-feira (18) amanheceu com a fronteira entre o Brasil a Bolívia, na cidade de Corumbá, fechada, por conta de uma greve de professores do país vizinho.
De acordo com o jornal Diário Corumbaense, os profissionais se mobilizaram na ponte que delimita o território internacional e, com cartazes e bandeiras, pedem por melhores salários, valorização da categoria e condições de trabalho em sala de aula.
Todos os veículos estão sendo proibidos de passarem. Entretanto, pedestres podem cruzar a fronteira. Motorista de caminhões carregados com mercadorias esperam do lado brasileiro para que sejam liberado a passarem.
Há, também, protestos em rodovias e em ruas de diversas cidades do país. A mobilização teve início esta semana em Santa Cruz de La Sierra e La Paz.
Muitos professores alegam trabalharem mais de 120 horas por mês, porém, são pagos apenas por 90 ou 100 horas trabalhadas.
Em resposta, o vice-ministro de Educação, Bartolomé Puma, se manifestou dizendo que “em nenhum lugar do mundo quem não trabalha é pago”, anunciando que os descontos serão aplicados aos professores que cumprirem a greve convocada pela Confederação Nacional dos Professores Urbanos nesta sexta-feira.
A previsão é de que a fronteira seja aberta às 00 horas deste sábado (19).