O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) renovou o alerta de baixa umidade relativa do ar em Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (17), colocando 41 cidades, incluindo Sidrolândia, em estado de atenção. A condição, que traz riscos à saúde e aumenta a probabilidade de incêndios florestais, é válida das 11h às 19h de hoje.

Com um grau de severidade de perigo potencial, o nível de umidade relativa do ar varia entre 20% e 30%. Para mitigar os efeitos adversos, o INMET recomenda a ingestão de bastante água, a umidificação do ambiente e evitar a exposição ao sol durante os horários mais quentes do dia.

Cidades em Alerta

Além de Sidrolândia, outras 40 cidades do estado estão sob alerta de baixa umidade: Água Clara, Alcinópolis, Anastácio, Aparecida do Taboado, Aquidauana, Bandeirantes, Bataguassu, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Camapuã, Campo Grande, Cassilândia, Chapadão do Sul, Corguinho, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Figueirão, Inocência, Jaraguari, Ladário, Miranda, Nioaque, Nova Alvorada do Sul, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sonora, Terenos e Três Lagoas.

Escassez de Chuvas

O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) informou que a metade norte do estado registrou chuvas abaixo da média histórica, com os primeiros 15 dias de julho sem precipitações significativas. Na metade sul, os acumulados de chuva variaram entre 30 e 60 mm, sendo que a região sudeste apresentou os maiores volumes, com valores entre 50 e 60 mm.

Nove cidades registraram um índice negativo de 100% de chuvas abaixo da média: Coxim, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, Chapadão do Sul, Cassilândia, Costa Rica, Camapuã, Sonora e Nhumirim-Nhecolândia. Maracaju foi a única cidade a registrar um volume considerável de 75,1 mm no período, correspondendo a 67% do esperado.

Medidas de Precaução

Diante desse cenário, é crucial que a população siga as recomendações do INMET para minimizar os impactos da baixa umidade. Manter-se hidratado, utilizar umidificadores de ar e evitar atividades ao ar livre nos períodos mais quentes são algumas das medidas que podem ajudar a proteger a saúde e prevenir incêndios.

A situação requer atenção redobrada, principalmente para os grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. O acompanhamento das previsões meteorológicas e o cumprimento das orientações de saúde pública são essenciais para atravessar esse período crítico com segurança.