Prefeito disse que nova UBS vai ampliar atendimento de 80 para 200
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) assinou, durante solenidade na manhã desta quarta-feira (23), ordem de serviço para ampliação da UBS Cidade Morena, próximo ao Bairro das Moreninhas, e criticou a falta de vontade política para conclusão da obra, há quase três anos com dinheiro parado para execução.
“Os políticos e os candidatos antes da eleição reformam, ampliam e equipam e depois nunca mais aparecem. Essa obra já era para estar pronta, faltava boa vontade”, disparou Marquinhos.
A UBS atualmente atende cerca de 80 pessoas por dia, e logo após a ampliação esse número pode saltar para 200 atendimentos diários. A previsão é que os 175 m2, que serão acrescidos à unidade, sejam entregues até dezembro deste ano.
O projeto, segundo o prefeito, estava licitado desde dezembro de 2014, e o dinheiro estava parado. No total a ampliação vai custar R$ 275,5 mil, sendo que a maior parte da verba é da própria Prefeitura (R$ 94 mil são oriundos do Ministério da Saúde).
Trad revelou que o valor depositado pela União já teria inclusive sido utilizado para outros fins, pela gestão passada. “Não dá mais para tolerar esses desvios. Batem no peito para dizer que não desviam porque a população não sabe a verdade”, criticou o prefeito.
O Chefe do Executivo Municipal também frisou que a obra da rotatória da Avenida Mato Grosso com a Via Parque estava parada há dois anos, aguardando ordem de serviço. O motivo do atraso, disse Trad, é que o governo estadual era de um partido e a Prefeitura de outro. “E a população saiu perdendo por causa da vaidade. As pessoas querem seus nomes nas placas”, emendou.
Crise econômica
Durante a agenda o prefeito pontuou que recebeu a informação que o governo do Distrito Federal vai parcelar o salário dos servidores, e negou que isso possa acontecer em Campo Grande, mesmo diante de uma crise que ele classificou de ‘econômica e moral’, que atinge União, Estados e Municípios. Marquinhos ainda frisou que a Prefeitura da Capital já economiza para ter dinheiro para pagar, até o fim do ano, o 13º do funcionalismo público.