A queda de casos nos últimos sete dias foi de 16%, em comparação com a semana anterior.
Enquanto a circulação de pessoas continua em alta nas ruas, os números de contaminação apresentaram uma pequena queda em Mato Grosso do Sul.
Dados do boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) deste domingo (20), apontam que na semana 24 encerrada neste sábado (19), foram registrados 10.053 novos casos da Covid-19 em MS, uma queda de 16%, se comparado com os 12.149 casos positivos da doença registrados na semana anterior.
Por ora, o pico de mortes em decorrência do coronavírus foi registrado entre os dias 6 a 12 de junho, com 367 vidas perdidas pela doença. Do dia 13 até ontem, 329 sul-mato-grossenses morreram pela doença.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 38 mortes, sendo 19 só em Campo Grande.
Conforme a SES, a vítima mais jovem tinha 17 anos, sem histórico de doenças pré-existentes.
A adolescente de Selvíria apresentou os primeiros sintomas do coronavírus em 27 de maio, e após 22 dias internada, faleceu na última sexta-feira (18).
A quantidade de 32.968 pessoas infectadas pela Covid-19 em 20 dias de junho, já se aproxima dos 42.540 casos de maio.
De acordo com a SES, MS registrou mais 1.248 novos casos hoje. Até o momento, 323,6 mil pessoas já foram contaminadas pela doença no Estado.
1.067 pessoas permanecem internadas em hospitais públicos e privados de Mato Grosso do Sul.
Destes, 527 estão em enfermaria e 540 em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs). A taxa de ocupação de leitos na macrorregião da Capital é de 103%.
Em Dourados, 93% dos leitos de UTI estão ocupados, mesmo patamar registrado em Corumbá. Em Três Lagoas, os índices de internação estão em 91%.
Fila de espera
Dados da SES apontam que 121 pessoas estão na fila de espera por um leito clínico ou de UTI hoje.
Destas, 102 são da macrorregião de Campo Grande, sendo 94 só da própria Capital.
A central de regulação de vagas de Dourados possui 4 pacientes na fila de espera.
Em relação aos demais 77 municípios de Mato Grosso do Sul, 15 pacientes aguardam a disponibilidade de um leito crítico pela Central de Regulação do Estado (CORE).