Em entrevista ao programa Falando Francamente, da Rádio Nacional da Amazônia, o diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa), Rui Damenhain, falou sobre a nota técnica que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou determinando o tempo máximo de uso de medicamentos à base sibutramina.
Ele explicou que, este medicamento é usado por pessoas que estão fazendo dieta ou tratamento para emagrecer e, quando usada por longos períodos, pode causar problemas cardíacos ou cardiovasculares.
A decisão técnica da agência foi realizada em conjunto com o Conselho Federal de Medicina e o Conselho Federal de Farmácia, já que cada entidade, com sua experiência, tem uma visão determinada sobre o assunto.
Segundo Rui Damenhain, não deve ser tomada por logo tempo, pois pode levar ao desenvolvimento de trombose, infarto ou AVC.
Por isso, é preciso a limitação de tempo de validade da receita, que agora tem durabilidade por 60 dias, para que o paciente seja obrigado a voltar ao médico para conseguir uma nova receita e tenha que fazer nova avaliação e novos exames.
Esses exames podem detectar se o usuário desenvolveu algum tipo de problema. A partir daí, com orientação do médico, o paciente pode ou não seguir com o medicamento.
O diretor-presidente do Inbravisa lembra que com o decreto 273, de 4 de setembro de 2014, as substâncias anorexígenas foram proibidas e a sibutramina foi a úncia que continuou tendo permissão para ser utilizada. Porém, é preciso o controle do uso da substância.