O governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), parabenizou a senadora Simone Tebet (MDB) por se tornar ministra do Planejamento na gestão do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Motivo de orgulho”, diz Riedel sobre Simone ser ministra
Eduardo Rocha lendo notícias sobre a esposa durante coletiva do governador. / Foto: Gabriela Couto

O governador eleito, Eduardo Riedel (PSDB), parabenizou a senadora Simone Tebet (MDB) por se tornar ministra do Planejamento na gestão do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, deixou claro que chamou o deputado estadual licenciado Eduardo Rocha (MDB) para ser titular da Casa Civil antes de a emedebista definir seu destino político. “Eu já havia convidado o secretário Eduardo Rocha para ser o articulador político do Governo. Foi uma decisão pelo mérito dele'.

Ponte – Pouco antes, Rocha havia dito que, agora, o Executivo não teria uma ponte com Governo Federal e sim uma “porteira aberta'. Riedel admitiu que a ligação será de fato mais forte, mas ressaltou que Tebet terá compromisso gigante com o Brasil inteiro. Por fim, disse que independente de qualquer coisa, inclusive de partido, ter uma ministra sul-mato-grossense é motivo de orgulho.

Mais do mesmo – Sobre ter basicamente todos os nomes de primeiro escalão originários do atual governo, Riedel disse que os manteve porque são pessoas que o ajudou na construção de sua trajetória, portanto de sua total confiança. Questionado sobre não conseguir imprimir identidade própria à gestão, ele garantiu que a resposta eficaz que dará à sociedade fará sua marca aparecer.

Mais ou menos técnico – O governador eleito também tentou colocar ponto final na discussão sobre se as escolhas dos secretários levaram mais em conta o currículo dos convidados ou os acertos políticos. Na última coletiva de imprensa antes da posse, Riedel disse que enxerga em todos competência e habilidade política. “Todos transitaram e transitam muito bem na política. Essa discussão se é técnico ou é político, eu não consigo enxergar na administração pública pessoas que não tenham as duas habilidades. A boa política é feita através do conhecimento técnico'.

Primeiro anúncio – Foi ontem também que o futuro governador anunciou a primeira pessoa a ocupar o cargo de secretária-executiva – são 16 no total. Elisa Cléia Pinheiro, atual titular da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), ficará interinamente no comando da pasta, que passará a ser Sedhas sem o “Trabalho', até que o nome escolhido para assumir o comando possa desembarcar no governo, em fevereiro. Depois, ela passará para a liderar a Secretaria Executiva de Assistência Social.

Mistério – Riedel fez questão de manter o mistério sobre quem será a nova secretária de Assistência Social. “Nós teremos uma secretária que tomará posse em fevereiro, não está disponível agora', disse. Questionado depois sobre se não poderia dar uma dica sobre quem é a pessoa, ele negou. “É uma pessoa da área, como a Elisa é também, conhecedora de Assistência Social e Direitos Humanos', completou.

Fã número 1 – O marido da nova ministra do Planejamento de Lula, Secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Rocha, é um fã assumido da esposa, senadora Simone Tebet (MDB-MS). Enquanto acompanhava o balanço dos oito anos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), ele aproveitava para ler notícias sobre a companheira.

Chapolin Colorado – O deputado federal reeleito Luiz Ovando (PP), aproveitou o uso da palavra na Prefeitura de Campo Grande para revelar que foi subestimado em relação a campanha eleitoral desse ano. 'Me achavam velho, mas não contavam com minha astúcia', ressaltou, dizendo a frase famosa do personagem  Chapolin Colorado, do seriado mexicano exibido por décadas.

Se vira na cozinha – Esbanjando sorrisos nos últimos dias de administração, Reinaldo Azambuja (PSDB) revelou que sabe fazer café, carreteiro e fritar ovo. E mesmo longe do Executivo, vai continuar postando a tradicional foto do cafezinho no final de semana, nas redes sociais.

Após 26 anos – Terminando um ciclo de 26 anos como mandatário, seja no Legislativo ou Executivo, Azambuja vai conviver com amigos e família, mas vai continuar sendo presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul. A decisão tomada foi informada ao presidente nacional da legenda, Eduardo Leite. “Vou cumprir minha missão partidária. Fui convidado pelo Eduardo Leite para o diretório nacional, mas vou ficar aqui cuidando da política e dos aliados. Com tanto de carretilha, vara, isca, vou ter que ir pescar mesmo. Pra ocupar na nacional, tem que deixar a estadual. Embora tenha apreço enorme ao Eduardo Leite, aqui eu estou mais perto da base e das pessoas. Posso ajudar de longe', explicou.