Não foram as reclamações do marido nem a percepção de que 75kg eram demais para seu corpo de 1,52m que motivaram Gisele Kojuch a entrar em uma dieta. Um incidente em um shopping, quando uma cadeira quebrou quando ela estava sentada, em março de 2014, é que foi o divisor de águas na vida da técnica em eletrônica. A partir daquele momento, ela começou a cuidar da alimentação e, em seguida, a praticar exercício. Dez meses depois, aos 34 anos, ela está com 49,5kg e já tem duas meia maratonas no currículo.
— Quando a cadeira quebrou e eu caí, todo mundo ficou olhando para mim. Fiquei morrendo de vergonha de estar acima do peso e decidi mudar — conta Gisele, que passou a ter problema de obesidade na adolescência: — Até os 16 anos, eu sempre fui magra, mas comecei a comer muita besteira e nas horas erradas. E não tinha disciplina para emagrecer.
Com a ajuda do destino, logo que decidiu fazer dieta (vírgula) a capixaba foi chamada por uma empresa de laticínios para participar de uma pesquisa de mercado. O que a fez incluir em sua rotina duas refeições que não fazia antes, além de consumir um determinado iogurte. Foi desta (dessa) maneira que a reeducação alimentar começou:
— Eu tomava café, almoçava, lanchava e jantava. E na hora do almoço comia besteira e não mantinha um horário fixo. Para essa pesquisa, eu incluí o lanche da manhã e a ceia. Por ter que gravar e fotografar as refeições durante uma semana, comecei a regularizar os horários. Foi o que me deu impulso. Depois deste (desse) período, eu baixei um aplicativo de celular que calculou quantas calorias eu deveria consumir por dia e cortei refrigerante, açúcar, fritura e gordura da minha alimentação.
Depois de dois meses e de perder 8kg, Gisele procurou uma nutricionista, que equilibrou a quantidade de carboidrato com a de proteína e acrescentou um lanche às minhas refeições, caso eu sentisse fome. Além disso, indicou também a prática de exercícios físicos.
— Como meu filho era pequeno e muito agarrado comigo, eu comecei a fazer bicicleta. Colocava uma cadeira com ele e pedalava. Conforme ele foi crescendo e se acostumando a ficar com o pai, eu passei a correr. Já participei de duas meia maratonas — diz animada a técnica, que perdeu 25,5kg.
Mais magra e saindo (tira) (- ela saiu) do manequim 44 para o 34 (-), Gisele se sente outra pessoa:
— Minha autoestima é outra coisa. Antigamente, nada cabia em mim. Hoje, sair para comprar uma roupa, poder usa um short, (tudo isso) dá uma sensação indescritível.