Menino, de 12 anos, foi encontrado sem vida pela mãe; boatos sobre possível crime chegaram a circular pela cidade.
A Polícia Civil de Antônio João, distante 279 quilômetros da Capital, descartou oficialmente a possibilidade de um adolescente, de 12 anos, encontrado morto no dia 15 de junho na aldeia Ñanderu Marangatu, ter sido assassinado. Boatos de possíveis crimes envolvendo a morte do indígena chegaram a circular no município, mas foram desmentidos pela polícia.
Conforme o delegado Patrick Linares da Costa, titular da Delegacia de Antônio João, as investigações foram realizadas com a colaboração dos habitantes da aldeia, que prestaram as informações solicitadas para o esclarecimento da ocorrência, que teve sua linha investigativa confirmada pelos exames técnicos pertinentes.
Ainda segundo a Polícia Civil, desde o início das investigações, ainda no dia do ocorrido, todas as informações colhidas no local indicavam suicídio como sendo a causa da morte do adolescente. Mesmo assim, pessoas foram entrevistadas e indícios de possível violência foram verificadas nas imediações, mas nada foi localizado.
Nota publicada pela polícia esclarece boatos que chegaram a circular na cidade, entre eles, possível assassinato que estaria sendo tratado como suicídio por parte das equipes de investigação. Também chegou a circula informação de que o adolescente teria sido pendurado em uma árvore com o pescoço quebrado, outra versão desmentida pela polícia.
Lideranças da aldeia, inclusive, teriam comunicado as autoridades de que o adolescente era “uma pessoa tranquila e sem inimizades”.