Na noite de domingo (22), um homem de 67 anos foi preso em flagrante por dirigir embriagado, em alta velocidade, na Avenida Afonso Pena. Durante a abordagem policial, ele ainda teria desacatado e agredido os militares e resistiu à prisão.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a equipe de policiais militares fazia rondas na região central da cidade quando viu o Audi TT, branco, placas de Campo Grande (MS) em alta velocidade na Avenida Afonso Pena, proximidades da Ceará. Segundo os policiais, havia duas passageiras na parte exterior do conversível, e os militares fizeram acompanhamento tático e abordagem.

Ainda de acordo com a polícia, durante a abordagem, foram solicitados os documentos do homem, de 67 anos, que conduzia o veículo. Ele teria se alterado ao saber que seria notificado e dito aos policiais que eles “deveriam estar prendendo bandidos”. Segundo os militares, o motorista ainda disse que não tinha feito nada errado e que um 'policinha' não teria autoridade para notificá-lo, porque seria 'amigo do governador'.

Segundo o registro da ocorrência, o homem ainda se descontrolou e tentou agredir os policiais com socos e chutes, mas foi imobilizado e algemado. Ele foi encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e continuou com as ofensas e ameaças aos policiais militares, ofendeu o investigador da Polícia Civil e repitiu que era amigo do governador. O delegado Messias Pires convidou o idoso a fazer o teste de bafômetro, que foi recusado.

Como o homem estava em visível estado de embriaguez, foi elaborado o termo de constatação de embriaguez e ele foi encaminhado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal), onde foi feito exame que confirmou o teor alcoólico no sangue. O motorista acabou preso por conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, resistência e desobediência.

Ainda segundo o delegado Messias, a pena para os três crimes ultrapassa 7 anos de detenção e, por isso, não foi arbitrada fiança. O caso já foi encaminhado ao Judiciário, que decidirá se o homem de 67 anos permanecerá ou não preso.