Ele é investigado como um dos suspeitos de participar do sequestro-relâmpago do empresário brasileiro Carlos Eduardo Martins Assumpção, ocorrido em 21 de dezembro de 2024, na Colônia Chaco’i, próxima ao município de Ponta Porã, também em Mato Grosso do Sul.

A prisão, segundo o jornal ABC Color, foi realizada por agentes do Departamento Anti-sequestro da Polícia Nacional do Paraguai, durante uma operação em um acampamento improvisado, no sul do departamento de Amambay.

O suspeito foi detido por volta das 17 horas, sem documentos de identidade, e inicialmente se apresentou apenas como Luis. Após ser levado à base de investigações da polícia, a verdadeira identidade foi confirmada por meio de suas impressões digitais. A operação foi comunicada à agente fiscal responsável pela região, que determinou a prisão do jovem.

Luis é o terceiro suspeito preso no caso. Na última semana, Pedro Bernal Lezcano, de 38 anos, e Emilse Ramona Pavón, 48 de idade, foram presos pelo crime. A família da vítima, à época dos fatos, pagou 200 milhões de guaranis, cerca de R$ 150 mil, para a libertação do empresário, que ocorreu em menos de cinco horas.

De acordo com a investigação, Emilse teria monitorado os movimentos da vítima antes do crime, enquanto seu irmão, Luis Fernando Pavón, que está foragido, foi responsável pela vigilância durante o cativeiro.

Pedro Bernal, apontado como líder do grupo, negociou o resgate com a família usando um celular encontrado em sua posse. As autoridades suspeitam que seis pessoas tenham participado do sequestro.