O acadêmico de educação física de 29 anos e professor substituto, preso em flagrante no dia 20 de outubro, é investigado por três casos de estupro de vulnerável. Na segunda-feira (26), uma mãe, acompanhada do filho de 9 anos, procurou a Depca (Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente) para relatar abuso sofrido pelo menino.

De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, responsável pelo caso e titular da delegacia, o menino, aluno de uma escola municipal localizada no Jardim Tijuca, região sudoeste da Capital, revelou que foi abusado pelo professor em julho deste ano. Na época, ele chegou a relatar o caso, mas só sabia o primeiro nome do professor. Após a prisão do rapaz, a polícia confirmou que se trata do suspeito de 29 anos, preso no dia 20.

De acordo com o relato do menino, ele brincava de bola durante a aula de educação física, quando foi atingido no rosto. O professor então teria levado o aluno para o banheiro, para lavar o rosto dele. De acordo com a criança, o rapaz aproveitou para abaixar o short dela e tocar nos órgãos genitais.

Segundo o delegado Lauretto, serão instaurados inquéritos para investigar os três casos de abuso aos alunos, separadamente. O professor permanece preso, mediante decisão da justiça.

Outros casos

Em depoimento a Polícia Civil, os pais de um menino de 5 anos afirmaram que ele chegou muito assustado em casa e logo contou o ocorrido. Segundo o menino, o professor chamou ele para ser 'ajudante de brincadeira'.

O suspeito teria colocado a criança sentada atrás de uma mesa e ali o tocou várias vezes no órgão genital. O menino ainda revelou que o professor não deixava ele brincar e dizia para ele não contar para ninguém.

O rapaz ainda tentou levar o menino ao banheiro, onde dizia que iria tirar fotos do menino. Após contar o caso aos pais, eles acionaram a Polícia Militar e o professor foi localizado na casa onde mora, no Dom Antônio Barbosa, e encaminhado para a delegacia.

Dois dias depois, um segundo abuso foi registrado e teria acontecido no mesmo dia do primeiro caso, em 20 de outubro. Depois de ver o caso divulgado na mídia, a mãe de um menino, de 5 anos, teria o chamado para conversar sobre o assunto, nesse momento a criança contou o que o professor havia feito dentro da sala de aula.

O professor estaria dando aula de artes e aproveitou alguns detalhes na roupa da criança para praticar o abuso. “A criança estava usando um short com estampa de frutas. O professor pedia para a criança desenhar determinada fruta que estava no short e apontando qual seria aproveitava para passar a mão nas partes intimas da criança”, explica o delegado.