Parte do pacote da reforma tributária, o projeto ainda prevê o cancelamento de benefícios fiscais e amplia a faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 mensais, com correção de 31,3%.
Mais uma vez os deputados federais adiaram a análise do projeto de lei 2337/21, proposto pelo Executivo e que visa realizar mudanças no Imposto de Renda, como a cobrança de um novo tributo sobre lucros e dividendos distribuídos pelas empresas a acionistas e redução do Imposto de Renda de empresas.
Parte do pacote da reforma tributária, o projeto ainda prevê o cancelamento de benefícios fiscais e amplia a faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 mensais, com correção de 31,3%.
Igual índice é usado para reajustar a parcela a deduzir por aposentados com 65 anos ou mais. As demais faixas terão reajuste entre 13,2% e 13,6%, enquanto as parcelas a deduzir aumentam de 16% a 31%. Deduções com dependentes e educação continuam no mesmo valor praticado atualmente, caso aprovado o projeto.
O texto foi retirado da pauta do plenário com o voto favorável de 390 deputados e 99 contrários. Entre os oito representantes sul-mato-grossenses, cinco foram com a maioria, como os tucanos Beto Pereira, Bia Cavassa e Rose Modesto.
Além deles, o petista Vander Loubet e o peesseelista Loester Carlos, o Tio Trutis, também acompanharam a maioria. Já os que votaram contra o adiamento são Fábio Trad (PSD), Dagoberto Nogueira (PDT) e Luiz Ovando (PSL).
Essa é a segunda vez que a votação é adiada – o projeto já estava na pauta da última quinta-feira (12). Quem pediu o novo adiamento foi o líder da minoria, deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ). 'Está atravancado este debate no plenário, por isso faço um apelo. A gente pode avançar ainda sobre o texto'.
O líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR), defendeu a medida. Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a falar que não haverá consenso sobre a reforma tributária por se tratar de um tema muito complexo. Para ele, o ideal seria votar o texto principal hoje e deixar os destaques para depois.