Confira alguns procedimentos de segurança cibernética mais importantes para incorporar à rotina. Não os ignore.

11 hábitos de segurança que todos deveriam ter na internet
/ Foto: Christoph Scholz / Foter.com / CC BY-SA

Sendo cada vez mais comuns os golpes e vazamentos de dados em redes sócias, a ESET divulgou um guia com informações úteis para podem se prevenir de tais ataques enquanto navegam na internet.

 “A ESET considera que a incorporação de hábitos de segurança permite ao usuário aproveitar melhor a tecnologia e evitar dores de cabeça. É por isso que desenvolvemos uma lista com algumas dicas que todo usuário deve considerar como uma meta para sua vida digital", diz Camilo Gutierrez, chefe do Laboratório de Pesquisa da ESET América Latina.

1. Relate qualquer tipo de abuso visto nas redes sociais
Muitas vezes, as redes sociais são o cenário de crimes virtuais. É importante fazer a reclamação, seja de grooming, assédio ou outros tipos de casos. O Facebook, por exemplo, oferece um guia para relatar um evento inadequado, o que inclui casos como perfil falso, conteúdo ofensivo, crimes de natureza sexual, entre outros.

2. Não compartilhe notícias e concursos de reputação duvidosa
Notícias falsas são um problema, já que muitas dessas mensagens apelam para o emocional e rapidamente se tornam virais. No caso de concursos, é importante verificar os termos e condições, quem é o organizador e se é facilmente identificável, se há uma data para a cerimônia de premiação e confirmar que há outros participantes.

3. Se você está ciente de um ataque ou golpe, compartilhe informações nas redes sociais
Ao receber fraudes pelo e-mail ou redes sociais, divulgue o remetente e notifique os seus contatos. Você pode também fazer um post nas redes sociais para que os usuários sejam alertados e não caiam na armadilha.

4. Revise quais permissões são concedidas aos aplicativos associados aos perfis
Em 2018, o episódio do Facebook e da Cambridge Analytica colocou em evidência a falta de responsabilidade e conscientização sobre o valor das informações pessoais. Na época, a rede social cedeu dados coletados por meio de um aplicativo terceiro à empresa de análise de dados. Os usuários concediam essa permissão de fornecimento de dados ao concordar com os termos de uso, sem perceber. Tendo isso em vista, a ESET publicou algumas dicas de como saber que tipo de informação é compartilhada com empresas e desenvolvedores de aplicativos por meio de permissões.

5. Configure a privacidade de contas ou perfis
A troca excessiva de informações digitais pode ter consequências, principalmente nas redes sociais. Limite o acesso ao que outras pessoas podem ver. Algumas maneiras de fazer isso é por meio de revisões das permissões concedidas com certa regularidade e configurando cuidadosamente as opções de privacidade disponíveis em cada uma das redes sociais usadas.

6. Não marque terceiros sem o seu consentimento
Antes de marcar um amigo, conhecido ou contato, é importante consultá-lo ou analisar se ele gostaria ou estaria interessado em estar vinculado a essa imagem ou vídeo. Muitos usuários não querem ser expostos. Mesmo quando não é uma imagem pessoal ou um evento, mas o uso de uma tag em uma imagem ou promoção engraçada, é importante consultar o colega.

7. Não compartilhe ou envie arquivos antes de verificar se eles são seguros
Anexos em e-mails e links em redes sociais ou serviços de mensagens podem conter malwares e outras ameaças. É por isso que é importante, antes de encaminhar qualquer arquivo, confirmar que vem de uma fonte confiável.

8. Atualize senhas
Mudar a chave de acesso das contas periodicamente pode evitar complicações ainda maiores. Para ajudar a lembrar várias senhas diferentes, uma dica é usar um gerenciador de senhas. Com essa ferramenta, é possível armazenar o nome de usuário e a senha de cada plataforma e atualizar as informações sempre que uma alteração é feita.

9. Ative o duplo fator de autenticação
Ative o duplo fator de autenticação em cada um dos serviços em que for possível, como no caso do Gmail, Facebook, Instagram, Twitter ou outras plataformas. É uma camada de segurança adicional que ajuda a impedir o acesso aos serviços sem consentimento.

10. Atualize os dispositivos
Muitos ataques são causados pela exploração de vulnerabilidades que foram corrigidas nas atualizações. No famoso caso do ransomware WannaCry, os cibercrimisos se aproveitaram de uma vulnerabilidade em computadores que usavam o Windows. A fabricante do sistema operacional, a Microsoft, lançou meses antes do ransomware vir à tona um patch para reparar a falha do sistema, no entanto, muitos usuários não o atualizaram, o que ajudou a causar um dos maiores problemas de segurança da história, que trouxe danos aos usuários e empresas globalmente. Para evitar esse tipo de problema é fundamental manter os equipamentos com as atualizações mais recentes.

11. Faça backup de informações importantes regularmente
Nunca sabemos quando podemos ser vítima de malware ou um problema que afeta nosso equipamento, até mesmo, um possível furto do computador ou telefone. Por isso, é importante ter um backup de informações, como fotos, vídeos, arquivos ou outro material.

(Informações coletadas do portal Terra)

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