O aborto é toda interrupção da gravidez que ocorre com menos de 20 semanas de gestação. Segundo o ginecologista Paulo Gallo, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), de cada 10 óvulos que uma mulher de 30 anos produz, 5 contêm alguma alteração genética.
Este dado revela que a própria natureza humana contribui para o alto número de abortamentos neste período.
Porém, se por um lado os abortos espontâneos são comuns e podem acontecer com qualquer mulher, por outro há que se ter atenção quando eles se tornam recorrentes.
Gallo afirma que a mulher que teve 3 abortamentos já tem o diagnóstico de abortos de reptição. Neste caso, uma série de exames, sanguíneos e ultrassonográficos, podem confirmar o diagnóstico do problema.
As principais causas do aborto recorrente são: genética, uterina, hormonal, imunológica e hematológica (trombofilia). Muitas vezes, com o tratamento adequado, o problema tem solução.
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