De acordo com o convênio celebrado, o Ministério da Saúde vai liberar R$ 9,3 milhões, enquanto o hospital fará a contrapartida de R$ 1,2 milhão, totalizando o valor de R$ 10,5 milhões.
Uma boa notícia de Brasília para pacientes oncológicos que fazem tratamento no Hospital do Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão. No último dia 21, o Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) o extrato do convênio que formaliza o acordo entre o Governo Federal e a Fundação Carmem Prudente do Mato Grosso do Sul para a compra do novo acelerador linear, isto é, um moderno aparelho de radioterapia que substituirá o atual equipamento já bastante ultrapassado.
De acordo com o convênio celebrado, o Ministério da Saúde vai liberar R$ 9,3 milhões, enquanto o hospital fará a contrapartida de R$ 1,2 milhão, totalizando o valor de R$ 10,5 milhões.
No Brasil, duas marcas estão aptas para participar do processo de licitação: a sueca Elekta e a norte-americana Varian. A direção do hospital já esteve com representantes da Elekta. Nesta quarta-feira, o hospital terá uma reunião com a Varian, segundo o coordenador operacional do Hospital do Câncer Luciano Gasparini Nachif.
“Compraremos um aparelho de última geração, que será o mais sofisticado do Mato Grosso do Sul, com atualizações e protocolos de tratamentos mais avançados do mundo. A tecnologia embarcada é mesma em hospitais de ponta dos Estados Unidos, França, Alemanha, Noruega, Suécia, Japão e Nova Zelândia. Para ter uma ideia, estamos adquirindo a mesma tecnologia que atende pacientes oncológicos do Hospital Albert Einstein, em São Paulo”, detalhou Nachif.
O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS), responsável por essa conquista em Brasília, comemorou a formalização do convênio. Há meses, o parlamentar e seu gabinete têm feito gestões políticas e institucionais no Ministério da Saúde para que este convênio fosse celebrado ainda este ano.
“Com este novo aparelho de radioterapia, o hospital poderá proporcionar tratamentos oncológicos mais eficazes, seguros e precisos, renovando as esperanças dos pacientes com tratamentos de última geração. Realmente, estou muito feliz e realizado em poder ajudar a levar este aparelho sofisticado ao Mato Grosso do Sul”, comemorou o parlamentar.
De acordo com o cronograma inicial, a empresa vencedora fabrica o acelerador linear em até quatro meses. Em seguida, ele será desmontado e transportado de navio em uma viagem de até 60 dias e, por fim, o prazo para promover a sua instalação, testes finais e pleno funcionamento de até seis meses. Até lá, o hospital tem peças de reposição para atender o atual aparelho de radioterapia.
Aumento no número de atendimentos
Responsável por 72% dos atendimentos oncológicos do Mato Grosso do Sul, o Hospital do Câncer de Campo Grande Alfredo Abrão realiza diariamente entre 95 e 105, exames de radioterapia em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Teremos condições de atender mensalmente mais pacientes oncológicos, uma vez que dada a precisão e tecnologia do novo aparelho, os pacientes serão submetidos a menos sessões de radioterapia, abrindo espaço para novos agendamentos”, afirmou Luciano Nachif.
O coordenador operacional agradeceu o empenho do deputado Geraldo Resende. “Essa foi uma luta grande e o deputado é o nosso parceiro que abraçou essa causa desde o início em Brasília”, disse.
Luciano Nachif ainda fez uma analogia para ilustrar o tamanho dessa conquista para oncologia do Mato Grosso do Sul.
“Muito em breve, é como se estivéssemos saindo de uma TV preto e branco para um cinema com tela de última geração, tamanho será o avanço tecnológico, a qualidade e a precisão dos exames da nova radioterapia. E quando o aparelho chegar, contaremos com a expertise do físico-médico, Lourenço Caprioglio, que tem muita experiência com equipamentos de ponta dessa natureza para nos ajudar a calibrar o novo aparelho e colocá-lo em pleno funcionamento o quanto antes”, finalizou Nachif
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