José voltou para a frutaria, fechou o estabelecimento e fugiu do local pilotando uma moto. Quando a equipe de resgate chegou ao local, a vitima já estava morta.

Acusado de homicídio em Caarapó no ano de 2014, é preso em Santa Rita do Pardo
Cena do crime no ano de 2014 em Caarapó. / Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Santa Rita do Pardo em parceria com a equipe da delegacia da cidade de Caarapó prendeu um foragido da justiça acusado de homicídio. 

O crime aconteceu no dia 5 de novembro de 2014, quando o acusado, identificado como José A. P.,  matou a facadas o funcionário de uma empresa fornecedora.

De acordo com o registro de ocorrência da época, José era proprietário de um frutaria na cidade de Caarapó chamada Horti Frutas e durante um desentendimento com seu fornecedor, esfaqueou, perseguiu e assassinou um dos entregadores, um homem de 48 anos identificado como José Antunes de Oliveira.

O crime aconteceu por voltas 9h30m e foi presenciado pelo colega de trabalho da vítima e por 3 funcionários da prefeitura de Caarapó que trabalhavam na coleta de lixo da cidade. Na ocasião, atenderam à ocorrência uma equipe do Corpo de Bombeiros, Núcleo de Perícias e a Polícia Militar.

Segundo testemunhas do crime, após o primeiro golpe de faca, a vítima tentou correr mas foi alcançada por José na rua e recebeu diversas facadas nas costas. José voltou para a frutaria, fechou o estabelecimento e fugiu do local pilotando uma moto. Quando a equipe de resgate chegou ao local, a vitima já estava morta.  

Desde a condenação, José era considerado foragido da Justiça até ser identificado, monitorado e preso pelo Setor de Investigações da Polícia Civil das cidades de Caarapó e Santa Rita do Pardo que, juntamente com a Polícia Militar, encaminhou o acusado para o Presídio de Bataguassu nesta quinta-feira (26); 8 anos e 2 meses após o crime. 

De acordo com o Delegado Dr. Lúcio Marinho, o acusado foi encontrado morando na cidade de Santa Rita do Pardo onde é proprietário de uma sorveteria na área central da cidade. José levava uma vida pacata com mulher e filhos. Frequentava uma igreja evangélica e participava ativamente das ações da comunidade onde vivia. 

Na época, o crime foi registrado como homicídio qualificado e por emboscada. José foi condenado há 12 anos de prisão.