Com a adesão, nesta sexta-feira (16/10), dos funcionários da agência do Banco do Brasil da cidade de Juti, última que ainda permanecia aberta, a greve nacional dos bancários atingiu a marca de 100% de paralisação na base do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Dourados e Região.
Em todo o país, nesta sexta-feira, os bancários ampliaram ainda mais o movimento e fecharam 12.277 agências e 44 centros administrativos.
Desta forma o quadro de unidades paralisadas nos treze municípios que compõem a base do sindicato ficou assim: 23 em Dourados, 04 em Maracajú, 04 em Caarapó, 04 em Rio Brilhante, 03 em Fátima do Sul, 02 em Nova Alvorada do Sul, 02 em Itaporã, 02 em Glória de Dourados, 02 em Deodápolis, 01 em Jatei, 01 em Douradina, 01 em Vicentina e, 01 em Juti. Além de mais 03 PABs (Posto de Atendimento Bancário) do Bradesco.
A Composição da greve por bancos ficou assim distribuída: 18 do Banco do Brasil, 13 da Caixa Econômica, 11 do Bradesco, 03 do Itaú, 02 do Santander e, 03 do HSBC, além dos 03 PABs do Bradesco. Vale lembrar que, embora os bancários estejam em greve, o autoatendimento das agências está disponível para o uso da população, assim como, o pagamento de benefícios aos aposentados, pensionistas e afastados por problemas de saúde. Além disso, o serviço essencial também está sendo executado regularmente pela categoria como determina a legislação.
Segundo Janes Estigarribia, Presidente do Sindicato, “O silêncio e o descaso da Fenaban só faz aumentar a indignação da categoria que a cada dia se mostra mais determinada e aguerrida de seguir com o movimento até atingir o seu objetivo.”
“A última negociação com os banqueiros aconteceu no dia 25 de setembro, quando a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu a ridícula proposta de 5.5%, rejeitada pela categoria em todo o país. Desde então a Fenaban silenciou na esperança de enfraquecer o movimento, lego engano. A greve teve início no dia 06 e a adesão dos bancários desde então só fez aumentar, deixando muito claro que só sairemos dela com uma proposta descente dos bancos”. Declarou Estigarribia.
A pauta de reivindicações foi entregue à Fenaban no dia 11 de agosto. A primeira rodada de negociação aconteceu logo depois, dia 19. Na pauta, emprego, assunto importante, mas negado pelos bancos. Foram seis rodadas com temas variados, como segurança, saúde e igualdade de oportunidades. Não houve avanço em nenhum dos encontros.
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