Foram achados 1.312 micro-pontos de LSD e 681 comprimidos de ecstasy. Jovem ganhava de R$ 5 mil a R$ 6 mil por evento e bancava a família.
A Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) fez uma das maiores apreensões de drogas sintéticas em Campo Grande, nesta quarta-feira (11), segundo o delegado João Paulo Sartori. Um adolescente de 17 anos foi apreendido suspeito de abastecer festas raves na capital sul-mato-grossense.
"Foi uma das maiores apreensões de drogas sintéticas já realizadas no estado", afirmou Sartori.
A polícia disse que recebeu várias denúncias sobre venda de drogas próximo a um shopping na região sul. No local, um adolescente com atitude suspeita foi abordado e com ele os policiais encontraram 100 micropontos de LSD e 102 comprimidos de ecstasy dentro de caixa de DVD. O jovem disse que tinha mais droga na residência onde morava na Vila Bandeirante.
Na casa dele, foram encontrados 1.212 micropontos de LDS e 569 comprimidos de ecstasy. Também foi encontrado LSD em forma líquida. De acordo com o delegado, esse tipo de droga nunca tinha sido apreendida em Mato Grosso do Sul. Também foi apreendida maconha com a mãe do adolescente.
A irmã do adolescente, de 23 anos, também tinha maconha e 10 comprimidos de ecstasy escondidos em uma mochila. De acordo com a polícia, ela tinha furtado do irmão.
O jovem disse à polícia que droga vinha dos estados de São Paulo e Paraná e que chegavam à residência via Correios. O delegado explicou que grande volume de embalagens, o sistema dos Correios não consegue barrar esse tipo de correspondência. A maconha era comprada em Campo Grande.
O adolescente contou que vendia o LDS entre R$ 20 e R$ 30 e o ecstasy por R$ 60 em festas. Conforme as investigações, ele arrecadava entre R$ 5 mil e R$ 6 mil por festa rave e o dinheiro era usado para sustentar a casa e a família.
Sartori afirmou também que a mãe fumava na frente dos filhos e apoiava a atitude do filho com o tráfico de drogas por causa do sustento que ele proporcionava. Mãe e filha foram presas em flagrante. A polícia investiga a participação de outros envolvidos.
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