Prática é crime e pode render reclusão e multa.

Além de queimada no Pantanal, fogo em terrenos afligem moradores de Corumbá
Moradores e autoridades alertam para crime ambiental. / Foto: Reprodução Diário Corumbaense

Pantanal do MS tem sofrido com queimadas em razão da escassez de chuvas desde 2023. Além da preocupação com o bioma, autoridades e moradores estão apreensivos por conta das queimadas urbanas na cidade de Corumbá. 

Conforme o Diário Corumbaense, o problema se agrava pela baixa umidade do ar registrada na região. Sendo assim, o Corpo de Bombeiros já registrou muitas chamadas por fogo em terrenos baldios. 

Ainda segundo o site, neste domingo (02) houve um registro na rua Cyríaco de Toledo, bairro Guatós, Parte Alta da cidade. Militares tiveram de usar  2 mil litros de água para apagar o fogo em terreno com muita vegetação e acúmulo de lixo, próximo a residências. Os combatentes também usaram ‘’mangotinho’’ e soprador no trabalho.

A publicação trouxe também que a situação de limpar terrenos baldios ou quintais e depois atear fogo ultrapassa a questão do hábito e passa a ser um crime e que pode render multa. Diante do cenário adverso, é sugerido que o lixo seja acondicionado de forma correta e não descartado em terrenos baldios.

Recomendações 

1-  não colocar fogo sob hipótese nenhuma; 
2 - criar aceiros nos terrenos, com limpeza da vegetação num espaço de 1,5 metro ao redor para evitar que incêndios vizinhos consigam se propagar; 
3 - recolher as folhas secas em sacos de lixo; e não jogar bitucas de cigarro em locais onde há vegetação que possa servir de combustível.

O Diário Corumbaense acrescentou que a população pode denunciar casos assim pelo telefone 190, da PM e 193, dos Bombeiros ou ainda o contato da Polícia Militar Ambiental: (67) 99926-4232. 

É crime!

Provocar incêndio em mata ou floresta pode gerar prisão em flagrante, com pena prevista de dois a quatro anos de reclusão. O infrator ode ser multado, com valores entre R$ 1 mil por hectare ou fração em área agropastoril, ou vegetação não protegida por lei, e de até R$ 7 mil por hectare em vegetação protegida.