Muito cuidado com golpes aplicados via WhatsApp, fique ligado contra golpe através de aplicativo.
Bandidos utilizam de aplicativo para se passar por parente ou amigo da vítima e pedem dinheiro para situação de emergência, e vítimas caem no golpe.
Os criminosos usam a foto de perfil de usuários, para aplicar o golpe, e usam como justificativa a aquisição de um número novo. Os estelionatários pedem dinheiro a contatos próximos, da pessoa que teve o telefone vazado.
Alguns casos ocorridos em Maracaju, somente no mês de fevereiro de 2022, registrado pela a Polícia Civil como “ESTELIONATO”.
1º Caso ocorrido no dia 02/02/2022 07:00h
O comunicante/vitima, afirmou aos agentes da Polícia Civil, que ele tem um irmão H. O. H. A., o qual utiliza a linha telefônica com DDD 43, o qual é médico veterinário na cidade de Campo Grande, e que um dia antes do registro do boletim de ocorrência, um cidadão se passando por seu irmão lhe enviou uma mensagem, com um outro número, porém com a mesma foto de perfil, o qual disse para a vítima “salva meu novo número”, pois havia trocado de número e que hoje novamente entrou em contato como o comunicante e pediu um favor a vítima, alegando que estava tentando fazer um pagamento pelo aplicativo, porém seu limite havia excedido, e então pediu a vítima do sexo masculino, de 31 anos de idade, para fazer um PIX para ele no valor de R$ 3.890,00, e forneceu os dados do PIX, em nome de D. B. J. V..
A vítima fez o depósito acreditando se tratar realmente de seu irmão, pois a foto de perfil era realmente do seu irmão, somente o número de celular que era DDD 67. Contudo o bandido não satisfeito, pediu mais dinheiro, momento este que a vítima desconfiou e percebeu que havia caído em um golpe e teve um prejuízo no valor de R$ 3.890,00.
2º Caso ocorrido no dia 02/02/2022 10:00h
O comunicante/vitima, afirmou aos agentes da Polícia Civil, que ele tem um filho de iniciais A. D. C. B., o qual utiliza a linha telefônica com DDD 43, o qual é médico na cidade de São Jose do Rio Preto/SP, e nesta manhã ele recebeu uma mensagem através do número em questão, onde a pessoa se identificou como sendo seu filho, bem como a foto de perfil era realmente de seu filho, bem como o número usado, e que o bandido em questão, lhe pediu o dinheiro, alegando que era para liberar uma sala de cirurgia.
A vítima do sexo masculino, de 50 anos de idade, efetuou o depósito via PIX, no valor de R$ 3.390,00, para uma conta em nome de M. E.. Contudo o bandido não se satisfazendo, entrou em contato novamente, afirmou que o valor da cirurgia era maior, sendo o valor de R$ 6.000,00. Diante disto a vítima fez um TED, pelo o banco SICRED, para a mesma conta, no valor de R$3.020,00, mas o bandido vendo a facilidade, disse que não havia entrado na conta o dinheiro, e continuou insistindo para a vítima lhe enviar mais R$ 3.000,00, sendo que então, a vítima conseguiu falar com seu filho e percebeu que havia caído em um golpe e teve um prejuízo no valor de R$ 6.410,00.
3º Caso ocorrido no dia 10/02/2022 14:00h
O comunicante/vitima, afirmou aos agentes da Polícia Civil, que recebeu uma mensagem via WhatsApp, onde até então, a vítima do sexo masculino, de 60 anos de idade, tinha certeza de estar conversando com sua filha, pois a foto de perfil do WhatsApp em questão, era de sua filha, e que o bandido solicitou o valor de R$ 3.200,00.
A vítima afirmou que sua filha, estaria comprando enxoval para bebê, e ele acabou fazendo um PIX no valor solicitado, pelo o bandido. O bandido que se passou por sua filha, disse que estava com problemas no aplicativo, e assim que resolvesse iria devolver o dinheiro. Após depositar o valor solicitado, notou que havia caído em um golpe, e procurou a Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência.
GOLPE – Como funciona e como se prevenir
Um número desconhecido entra em contato pelo WhatsApp, mas a foto é de uma pessoa familiar. Esta é a premissa do novo golpe que circula no aplicativo de mensagens do grupo Meta — antigo Facebook. O objetivo dos criminosos é o mesmo: extorquir usuários que se deixam levar apenas pela imagem conhecida no perfil.
A estrutura do golpe é simples e começa com o criminoso enviando uma mensagem em que diz que trocou de número, geralmente por ter deixado o telefone antigo em uma assistência técnica. Logo em seguida o estelionatário pede ajuda à vítima alegando que precisa fazer um pagamento, mas que está sem o aplicativo do banco no celular provisório.
“O fraudador pede uma transferência em dinheiro para alguma urgência, já que no novo celular o aplicativo do banco ainda não está autorizado a fazer esse tipo de transação”, comenta o especialista em prevenções de fraudes Fernando Guariento, da empresa AllowMe.
Segundo Guariento, nesse golpe o estelionatário tem a vantagem de ter informações pessoais da vítima, como o nome de familiares próximos. Isso acontece porque muitos usuários de redes sociais deixam o perfil aberto a desconhecidos e marcam em fotos amigos e parentes.
“Temos o costume de marcar familiares e deixar explícito nas legendas das fotos qual o grau de parentesco com eles, e são com essas informações que o fraudador age”, explica o especialista.
Outra forma de os golpistas conseguirem os dados pessoais das vítimas é por meio de vazamentos de dados. Os estelionatários podem encontrar em alguns sites o nome completo, telefone, endereço, e-mail e até informações como CPF e RG.
Diferentemente do que ocorre no golpe do WhatsApp clonado, o perfil verdadeiro pelo qual o estelionatário se passa não perdeu o acesso ao aplicativo de mensagens. Dessa forma, a única maneira de o criminoso agir é criando uma conta nova e dizendo que supostamente teve um problema com o número antigo.
Para evitar golpes desse tipo, a AllowMe recomenda que os usuários mantenham o perfil em redes sociais disponível apenas para amigos e familiares. Além disso, a empresa destaca a importância de sempre desconfiar quando alguém pede dinheiro por aplicativos como o WhatsApp.
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