O trabalho conquistou o 2° lugar em Ciências Humanas e a credencial para participação na Copa Science, a ser realizada no México em 2025
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Dois projetos de pesquisa desenvolvidos no Campus Dourados do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) foram premiados recentemente em eventos nacionais de ciência e tecnologia.
Coincidentemente, as equipes dos trabalhos são ambas compostas apenas por mulheres, entre alunas e professoras, fato que vai ao encontro de uma tendência notável na instituição, e que inclusive já foi pauta de reportagem especial em março deste ano: meninas e mulheres são maioria em bolsas de iniciação científica no IFMS, o que é consequência do edital de fomento específico para incentivo à participação feminina na ciência.
Mesmo que os dois projetos de Dourados não façam parte especificamente de tal iniciativa, eles igualmente ressaltam que meninas e mulheres, cada vez mais, vêm se destacando na área da pesquisa.
Um dos trabalhos, 'Escritoras no Mato Grosso do Sul', tem justamente o objetivo de dar visibilidade à escrita feminina, por meio de um mapeamento de mulheres que já publicaram e publicam no e/ou sobre o Estado.
Desenvolvido desde 2022 e com várias conquistas importantes em sua trajetória, dessa vez foi premiado na Feira de Ciência e Tecnologia das Nações (Fenadante), realizada em setembro pelo Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP). O evento teve a participação de alunos de escolas públicas e particulares de diversas regiões do Brasil e de outros países.
O trabalho conquistou o 2° lugar em Ciências Humanas e a credencial para participação na Copa Science, a ser realizada no México em 2025.
Atualmente, o grupo é formado por seis estudantes, três delas participaram da Feira: Isabella Dias Garcia, Marina Signor Tirloni e Sofia Lopes de Souza.
'Ainda não consegui assimilar tudo que aconteceu. Lá fizemos amizade com pessoas de diversos estados e países, foi uma troca cultural e de conhecimento, algumas até provaram tereré e gostaram!', comenta Sofia, 17.
Para a estudante, a conquista foi um bônus de toda a experiência.
'Só de estarmos lá já estávamos satisfeitas, mas ficamos muito felizes com o resultado, foi uma emoção muito grande. Ganhar credencial para uma feira internacional foi algo surreal porque nunca imaginamos que isso iria acontecer conosco! O projeto mudou minha vida e minha forma de pensar', comemora.
Aluna do curso técnico em Informática para a Internet, Sofia integra a equipe desde agosto de 2023, mas acompanhou o trabalho desde o início porque é amiga das primeiras participantes do projeto.
'Eu já admirava e entendia a importância do trabalho. Quando entrei, admirei ainda mais. Percebi que as escritoras que eu achava que estavam longe eram professoras minhas também. Reconhecer mulheres da comunidade local que fazem a diferença me fez gostar mais do projeto', aponta.
As diárias e o transporte das estudantes e da professora para a participação no evento foram custeados pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propi).
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