Chris Urmson, o bem-educado especialista em robótica que dirigia o projeto de carros autônomos do Google, costumava dizer que quando seu filho tivesse idade para dirigir, em 2019, a tecnologia estaria disponível e o adolescente não precisaria fazer o exame para tirar a carteira de motorista.
Em agosto último, menos de um ano depois de o veterano do setor automotivo John Krafcik assumir o comando do projeto, Urmson foi embora deixando muito trabalho a fazer: o Google ainda tenta lançar um serviço de veículo autônomo para o público.
Outros grandes especialistas do setor de tecnologia também abandonaram o projeto e o avanço tem sido lento.
Antes considerado líder nesse campo, por algumas fontes, o Google perdeu a vantagem de ter começado na frente para outras empresas que buscam um serviço de carros autônomos mais prático e menos ambicioso, disseram antigos integrantes do projeto e outras pessoas familiarizadas com a situação. Todos pediram para não serem identificados porque os detalhes da iniciativa são confidenciais.
"Eles precisam de um parceiro, de uma força de vendas, de uma estratégia", disse Roger Lanctot, diretor da Global Automotive Practice, da Strategy Analytics.
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