Em entrevista para a ONU News, de Washington, o médico Jarbas Barbosa, afirmou que é hora de vigilância porque a batalha ainda não chegou ao final.
Vice-diretor geral da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o médico brasileiro Jarbas Barbosa, afirmou que sem vacina, a população precisa manter medidas de enfrentamento como máscaras, distanciamento social e evitar multidões.
Embora a América Latina e o Caribe tenham registrado uma tendência de leve queda nos números de contaminações com a COVID-19 nas últimas semanas, o momento não é para relaxar a prevenção da doença.
Em entrevista para a ONU News, de Washington, o médico Jarbas Barbosa, afirmou que é hora de vigilância porque a batalha ainda não chegou ao final.
"Os números da pandemia da COVID-19, na América Latina, nas últimas três semanas, têm mostrado uma discreta redução.
Há países como Argentina e Peru que continuam com a transmissão crescente muito forte, entretanto, nos outros países nós observamos essa pequena redução.
É importante manter o compromisso do enfrentamento da pandemia. Nós ainda não ganhamos a guerra, estamos longe disso. Nós não podemos baixar a guarda".
A OPAS afirmou que até 17 de setembro, havia mais de 15 milhões de casos confirmados da COVID-19 nas Américas com mais de 518 mil mortes.
É a região mais afetada em todo o mundo.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países devem cooperar na resposta coordenada à doença e também aderir à iniciativa Covax, que prevê uma vacina no futuro acessível a todos.
Para o vice-diretor geral da OPAS enquanto se espera pela imunização, cada um pode fazer a diferença para se proteger do novo coronavírus e proteger o próximo.
"Tem que ser manter todas as medidas, medias sociais, coletivas, o distanciamento social. Tem que se manter o uso de máscara, tem que se evitar sair se não é estritamente necessário, ou seja: manter todas as medidas até que a gente tenha, efetivamente o controle.
O que ainda não é o caso. Ainda há muita transmissão, ainda há um número grande mortes sendo produzido na América Latina".
Em todo o mundo, os Estados Unidos continuam sendo o país com a maioria dos casos da COVID-19, seguidos por Índia, Brasil e Rússia.
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