Orientação é que mutuários não deixem para pagar no último dia.
Mutuários têm reclamado das longas filas em frente à Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) nesta semana em Campo Grande. A fila se formou porque os boletos só estavam sendo emitidos na própria agência, mas a Amhasf informa que o prazo para pagamento de parcelas com vencimento em janeiro foi prorrogado até o dia 29, última sexta-feira do mês.
Nesta segunda (11) e terça-feira (12), mutuários têm reclamado das extensas filas em frente à agência. Imagens mostram pessoas aguardando em fila do lado de fora da Amhasf. “Olha, eu desisti de pagar. Muito enrolado”, disse Celso Marques de Barros, de 48 anos.
A agência explica que por conta de uma falha na comunicação do sistema informatizado entre a Amhasf e Caixa Econômica Federal, a emissão dos boletos estava sendo efetuada na Agência. Entretanto, todos os carnês também podem ser impressos no site. Sendo assim, por conta do adiamento dos vencimentos das prestações de janeiro, não é necessário que os mutuários venham até a Agência de uma vez.
Segundo a diretora-presidente da Agência, Maria Helena Bughi, a fim de conceder o benefício aos mutuários adimplentes que não conseguiram realizar o pagamento de suas parcelas, foi decidido que, excepcionalmente, o desconto fosse garantido até o final do mês.
“Asseguramos que os mutuários que se mantiveram adimplentes durante todo ano não serão prejudicados por conta de uma falha sistêmica. Portanto, fiquem tranquilos”, ressaltou.
Além disso, a diretora-presente da Amhasf ressalta que os mutuários não devem deixar para pagar as prestações no último dia. “É importante ressaltar que há uma série de medidas de biossegurança que impedem a lotação na Agência, que tem espaço reduzido. Por Decreto Municipal, apenas 20 pessoas, incluindo os servidores, podem permanecer nas dependências da recepção. O pagamento correto das prestações é fundamental para que possamos dar continuidade aos programas habitacionais da Agência e, assim, auxiliar mais cidadãos que ainda não possuem uma moradia digna”, finalizou.
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