Após negociação com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), caminhoneiros que fazem um protesto na rotatória da BR-163 em Campo Grande permitiram a passagem de carros, motos e ônibus pelo local, região da saída para São Paulo. Apenas a pista da direita está interditada, afetando fluxo dos veículos de carga.
Os organizadores do movimento protestam contra o reajuste nos combustíveis e pedem a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o óleo diesel de 17% para 12%, tabela de padronização do valor do frete e a presença de alguém do governo no local. Filas com mais de um quilômetro de extensão se formaram em ambos os sentidos da pista.
Um dos coordenadores da mobilização, Carlos Lima, 45 anos, diz que o ato seria apenas durante a visita de Dilma Rousseff (PT) para a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, mas os condutores foram barrados pelo Exército.
O preço da gasolina deve chegar a R$ 3,50 na Capital após o aumento nos tributos federais, o que motiva o ato. Lima disse que o grupo cobra também a redução do ICMS, que foi uma das promessas do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Ele já criou um grupo de trabalho para reduzir o tributo sobre o diesel, mas sinalizou que a medida só deverá ser adotada em 2016.
“Nosso Estado virou corredor”, afirmou Lima, cobrando a redução do tributo para o mesmo patamar dos estados vizinhos, como Paraná e São Paulo.
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