Restrição de consumo de determinados peixes vale por 15 dias; Itacoatiara concentra o maior número de casos da chamada 'doença da urina preta'.
A secretaria estadual de Saúde do Amazonas recomentou nesta quarta-feira (1º) a restrição temporária do consumo de peixes que possam estar associados aos casos de rabdomiólise, também conhecida como “doença da urina preta”.
A medida que durará 15 dias vale para a população da cidade de Itacoatiara, localizada a 270 quilômetros de Manaus, que concentra o maior número de casos e já registrou uma morte em decorrência da doença.
Os peixes que não devem ser consumidos na cidade são: pirapitinga, pacú e tambaqui de origem da pesca de rios e lagos.
Até esta terça-feira (31), o estado já tinha 44 casos da doença, sendo 34 no município de Itacoatiara, quatro em Silves, dois em Manaus, dois em Parintins, um em Caapiranga e outro na cidade de Autazes.
A secretaria estadual de Saúde informou ainda que está trabalhando articulada com as unidades de saúde do Amazonas na construção de um “fluxo regulado de referência e contra referência dos casos suspeitos e confirmados por rabdomiólise, com a garantia de suporte técnico de acesso e assistência em tempo oportuno para manejo de casos em adultos e crianças.”
Doença da urina preta
De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, a rabdomiólise é uma síndrome clínico-laboratorial que decorre da lesão muscular com a liberação de substâncias intracelulares para a circulação sanguínea.
“Ocorre normalmente em pessoas saudáveis, na sequência de traumatismos, atividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas, infecções e ingestão de alimentos contaminados, que incluem o pescado. O quadro clínico da doença pode incluir elevações assintomáticas das enzimas musculares séricas (creatinina-fosfoquinase – CPK)”, complementa a fundação
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