Diante do manifesto da usuária, o motorista recorreu a autoridade policial e solicitou as providências cabíveis.

Após usuária acusar "golpe do gás", motorista de aplicativo registra boletim de ocorrência
Diante do manifesto da usuária, o motorista recorreu a autoridade policial e solicitou as providências cabíveis. / Foto: Divulgação

Um motorista de aplicativo registrou boletim de ocorrência, após transportar uma passageira e a mesma posteriormente ter feito uma denúncia em rede social, o acusando de praticar o “golpe do gás”. O caso aconteceu em Dourados e o registro foi feito no dia 16 de setembro. 

Conforme consta na denúncia, a qual o Dourados News teve acesso, o motorista cita que transportou uma mulher acompanhada de uma criança, a qual acionou o serviço em frente a  uma unidade hospitalar situada na Vila Progresso e pediu para deixar o veículo em um ponto na rua Monte Alegre esquina com a rua Antonio de Carvalho.

O endereço final da corrida informado no aplicativo era diferente do local que a passageira pediu que concluísse a corrida, conforme informado no boletim de ocorrência. O pagamento do serviço foi feito via pix. 

Após a corrida, a usuária publicou em uma página na rede social, uma mensagem na qual apontava que possivelmente teria sofrido o golpe do gás durante o serviço de transporte.  A postagem foi excluída posteriormente, no entanto, o denunciante printou a mesma e divulgou em redes sociais ao informar que havia feito um boletim de ocorrência.  

Na publicação a qual ela descreveu como um “alerta”, a mesma disse que “depois de ter entrado no carro começou a ficar tonta, o nariz começou a arder e quase desmaiou”.  Ela complementa a postagem, ao dizer que na mesma hora pediu para o motorista parar o carro e pediu ajuda em uma clínica. 

A insinuação da mulher quanto ao motorista, é referente ao “golpe do gás”, que se trata de uma prática criminosa utilizada no intuito de “dopar” as pessoas para praticar delitos como roubos e estupros. 

Diante do manifesto da usuária, o motorista recorreu a autoridade policial e solicitou as providências cabíveis. Em rede social, ele disse que a denúncia é “sem fundamento” e o trouxe muitos transtornos.  Ele complementou ao destacar que a mulher precisará responder pelo fato judicialmente. 

O caso foi registrado no 2° Distrito Policial como “difamação”.