O evento acontecerá de forma presencial nos municípios de São Gabriel do Oeste, Maracaju, Rio Brilhante, Dourados, Anaurilândia e Ivinhema.
Os resultados obtidos pelos pesquisadores da Fundação MS com os ensaios instalados durante a Safra 2021/2022 serão apresentados no ciclo de palestras Apresentação de Resultados, que acontecerá entre os dias 29 de abril e 1 de junho, e abordarão levantamentos nas áreas de Manejo e Fertilidade do Solo, Fitotecnia Soja, Herbologia, Entomologia, Fitopatologia e Nematologia.
O retorno às atividades presenciais para divulgação de informações produzidas pelos pesquisadores permite que produtores rurais, consultores agrícolas e profissionais do campo tenham maior acesso as informações alcançadas em cada região. Com 14 Unidades de Pesquisa distribuídas na região Centro-Sul de Mato Grosso do Sul, as conclusões alcançadas pelos pesquisadores da Fundação MS proporcionam ampla gama de resultados e possibilitam melhor escolha e manejo de insumos para aumentar a produtividade das lavouras.
O encontro presencial facilita o acesso ao conhecimento das demandas dos produtores de cada localidade, permitindo sanar dúvidas que possam existir com relação a aplicação prática das informações disponibilizadas. “Nós temos o interesse em qual é a dificuldade do produtor para aumentar a rentabilidade e diminuir custos, superar as intempéries e garantir uma excelente safra. Esses resultados são voltados para as demandas existentes e apresenta alternativas para aplicação imediata no campo, permitindo que o produtor possa se programar para as próximas safras”, ressalta o diretor executivo da Fundação MS, Alex Marcel Melotto.
Os resultados dos ensaios conduzidos pelo pesquisador responsável pelo setor de Manejo e Fertilidade do Solo, Engenheiro Agrônomo Dr. Douglas de Castilho Gitti, fornecem orientações técnicas quanto as principais influências na produtividade da cultura da soja em função de diferentes fontes de corretivos da acidez do solo, impactos da retirada dos fertilizantes fosfatados e potássicos, como também, gerar opções de coberturas vegetais alternativas ao milho safrinha semeado fora da janela adequada. Ele também destaca que os temas serão discutidos com base em resultados de pesquisa de experimentos de longa duração (durante 3 safras agrícolas) da Fundação MS, conduzidos em diferentes ambientes de produção que envolvem solos arenosos e argilosos.
Na área de Fitotecnia Soja, o pesquisador Engenheiro Agrônomo Dr. André Bezerra fará uma apresentação sobre os resultados de performance produtiva de cultivares de soja em um ano onde observou-se bastante variabilidade climática. Haverá também informações sobre o impacto na adaptação das cultivares em ambientes diversificados, mostrando os resultados dos trabalhos com a adaptabilidade e estabilidade desses genótipos nas condições críticas estabelecidas.
Além das variações climáticas, também foi possível apontar problemas com patógenos nas lavouras sul-mato-grossenses. Em diversos locais foram identificadas reboleiras associadas à presença de nematoides e fungos de solo com alta frequência nas áreas de soja. A ocorrência de mancha-alvo também é um fator que pode reduzir a produtividade da soja, merecendo a atenção dos produtores principalmente em cultivares suscetíveis. A pesquisadora Engenheira Agrônoma Dra. Ana Cláudia Ruschel, responsável pelo setor de Nematologia e Fitopatologia, fará abordagens da correta diagnose e as diferentes estratégias de manejo desses organismos.
A safra 21/22 também foi caracterizada pela incidência de pragas nas lavouras, em todas as regiões com os ensaios da Fundação MS. O pesquisador do setor de Herbologia e Entomologia, Engenheiro Agrônomo Dr. Luciano Del Bem Junior, destacará, em todos os municípios, o manejo de insetos sugadores na cultura da soja, com destaque para o percevejo, a mosca-branca e o tripes.
O primeiro já é bem conhecido dos produtores rurais e um dos principais responsáveis por perdas significativas na produtividade. Na pesquisa desenvolvida, Del Bem Junior fará uma abordagem sobre o manejo da praga em dois níveis populacionais: uma pressão mais amena e outra em uma condição mais elevada de infestação.
Com relação a mosca-branca, o pesquisador abordará a estratégia de controle, passando pela eficiência dos inseticidas e o manejo da praga, que é bem complexo. Já sobre o tripes, ele destaca que é uma praga bastante conhecida no sul do país, mas que teve uma crescente significativa nessa última safra nas lavouras do Mato Grosso do Sul. O pesquisador fará uma abordagem visando o controle da praga e o comportamento dos inseticidas frente a dinâmica desse inseto.
As palestras acontecerão de forma presencial nos municípios de São Gabriel do Oeste, Rio Brilhante, Dourados, Anaurilândia, Ivinhema e Maracaju. Nesse último município, as palestras também serão transmitidas ao vivo no canal do Youtube da Fundação MS. Os participantes podem fazer as inscrições no site da Fundação MS, na sessão Eventos.
“A pesquisa vem para ajudar o produtor a minimizar os riscos e ser mais assertivo na lavoura. Com os resultados obtidos, sabemos que estamos levando informações que serão fundamentais para o amplo desenvolvimento da cultura. Por isso, convidamos a todos os profissionais que estão ligados ao setor para participarem desse ciclo de palestras”, ressalta Melotto.
O evento é uma realização da Fundação MS, com promoção da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS) e do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB-MS).
O apoio fica com os Sindicatos Rurais de Ivinhema e Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Maracaju, Rio Brilhante e Dourados, das Prefeituras Municipais de Maracaju, Rio Brilhante e Anaurilândia, da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Rio Brilhante (AEARB), Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (Cooasgo), LMS Agro, Fundação Oacir Vidal, 56ª Expoagro, Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Coopasul), Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.
As empresas patrocinadoras são Agriseiva, Agroexata, Corteva, Fundação Meridional, Ihara, Inquima, Sementes Tormenta, Syngenta, UPL e Vittia.
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