O item representa de 20 a 25% do custo total da produção.
Com a finalidade de avaliar a qualidade dos fertilizantes a serem utilizados nas lavouras em Mato Grosso do Sul na safra de soja que se inicia, o time da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MS) percorrerá os principais municípios produtores, para coletar amostras em propriedades associadas, que serão analisadas em laboratório.
Segundo a Associação o valor desembolsado pelo produtor em fertilizante representa entre 20 a 22% do custo de produção total, o que torna a análise da sua qualidade de extrema importância, seja pelo custo em si mas também pela necessidade de confirmação da composição da sua fórmula e eficácia, a fim de garantir uma positiva nutrição das plantas, sem comprometimento ao desempenho da cultura.
O levantamento de fertilizante teve inicio nesta segunda-feira (28), no município de Dourados. A meta é coletar 100 amostras, distribuídas pelo estado, que serão coletadas pelos técnicos ligados ao Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio (SigaMS), em suas regionais: Amambai, Campo Grande, Chapadão do Sul, Dourados, Maracaju, Naviraí, Ponta Porã e São Gabriel do Oeste num trabalho realizado através de recursos do Fundems e Semagro, com apoio da Famasul.
De acordo com o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi, a iniciativa visa garantir aos associados qualidade no produto que está sendo entregue. “Um dos pilares da Aprosoja/MS é garantir que seus associados estejam bem assistidos pela entidade, recebendo produtos e serviços que garantam sua rentabilidade. Esse monitoramento é um dos trabalhos a serem desenvolvidos permanentemente como entrega aos associados”.
A coleta deve se estender até a segunda quinzena de outubro deste ano e os resultados serão publicados ao mercado a fim de que sejam avaliadas necessidades de melhorias nos processos de entrega dos produtos e evitar diferenças em sua composição, demanda já realizada por alguns associados.
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