Monitoramento em tempo real mostra que ar apresenta risco à população em geral.

Ar é considerado insalubre e recomendação é máscara em Campo Grande
Na imagem, tela vermelha para a cidade. / Foto: Reprodução

Moradores de Campo Grande respiram ar impróprio, classificado como insalubre, com recomendação de uso de máscara. A situação é resultado da fumaça que paira sobre a cidade, por conta dos incêndios florestais no Estado.

A condição perigosa consta na plataforma IQAir, empresa suíça que monitora a qualidade do ar no mundo em tempo real. Pelos dados divulgados, a classificação de insalubridade havia sido registrada ontem (5) e irá perdurar, pelo menos, até 12 de setembro.

Pela plataforma, quanto mais alto o número atribuído ao município, maior o risco, sendo insalubre a terceira pior classificação. As outras duas são “muito insalubre' e “perigosa'.

De hoje até domingo (8), a plataforma mantém a classificação de insalubridade para todos os moradores de Campo Grande. Nos dias 9 e 10, o risco à saúde refere-se a grupos considerados sensíveis, como crianças, idosos, doentes respiratórios e cardíacos.

Para os dias 11 e 12, o alerta volta a ser dado à população em geral, dentro da classificação vermelha.

A recomendação é que a população evite exercícios físicos, feche as janelas, use purificador do ar e máscaras em ambientes externos.

Além de Campo Grande, Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho também estavam na classificação insalubre.

É a fumaça das queimadas a responsável pela piora das condições para respirar em grande parte do país, diz o meteorologista Marcelo Seluchi, coordenador-geral de operações do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

'Estamos em uma seca intensa, que começou no ano passado com uma estação chuvosa deficitária', afirma Seluchi. A estiagem é mais severa até mesmo onde já chove pouco nesta época.