Os dois acusados de executarem Bruno Pacheco Ferreira, 41, na manhã de segunda-feira (24/3), em Ponta Porã, na região de fronteira com o Paraguai, foram presos por uma equipe do Exército Brasileiro tentou fugir da cidade através de um veículo de aplicativo.
A informação foi repassada na tarde desta terça pela Polícia Civil.
A ação ocorreu após compartilhamento da investigação realizada pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã.
O crime, segundo relatado, foi planejado com monitoramento prévio da vítima antes da execução, após os suspeitos chegarem do Paraná, Estado de origem e para onde pretendiam fugir.
Logo após o homicídio, a Polícia Civil teve acesso a imagens de câmeras de segurança.
Com a divulgação das imagens e a troca de informações entre forças de segurança, uma guarnição do Exército abordou os dois, por volta das 19h, quando eles tentavam deixar a cidade em um veículo por aplicativo.
Diante das informações desencontradas fornecidas pelos homens, bem como as roupas e calçados que um deles usavam, compatíveis com as imagens analisadas, os homens foram encaminhados à 1ª Delegacia, onde foi formalizado o flagrante.
A investigação revelou que os suspeitos se hospedaram em dois hotéis da região e permaneceram por vários dias acompanhando a rotina da vítima.
Os dois possuem passagens criminais por tráfico de drogas e direção perigosa e homicídio. As investigações continuam para identificar o possível mandante do crime e esclarecer a motivação.
O crime
Bruno Pacheco Ferreira foi morto a tiros na manhã de segunda-feira quando entrava no veículo VW Gol que estava parado em frente a um comércio, na região central de Ponta Porã.
O caso ocorreu por volta de 10h50, no cruzamento das ruas Marechal Floriano e Maracaju.
Ele deixou o estabelecimento e seguiu até o carro, parado no local e onde se encontrava a esposa e o filho de Bruno.
Em seguida, outro veículo se aproxima e um pistoleiro sai, corre até o homem e efetua os disparos, fugindo em seguida.
Pouco depois, o carro utilizado pelos suspeitos foi encontrado queimado em Pedro Juan Caballero, lado paraguaio da fronteira.
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