Toda essa aposta em infraestrutura visa justamente criar um ambiente cada vez mais atrativo e competitivo para quem tem o capital para investimento, gerando assim emprego, renda e bem estar.
Se números mostram a solidez do desenvolvimento de Mato Grosso do Sul para o Brasil e o mundo, o discurso explica o motivo para isso acontecer: nosso posicionamento estratégico. Alinhado à agenda global econômica atual, o Governo sul-mato-grossense apresentou nesta sexta-feira (16) na 23ª edição do Fórum Empresarial Lide, no Rio de Janeiro (RJ), os principais aos avanços do Estado para uma plateia de empresários, governadores e demais líderes nacionais.
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O governador Eduardo Riedel mais uma vez trouxe ao debate como é fundamental, não só ao Mato Grosso do Sul, mas para todo o país, esse alinhamento com a agenda global, que se pauta nos temas segurança alimentar, transição energética e sustentabilidade ambiental.
'É uma oportunidade que o Brasil tem quando fala de transição energética, pois nisso damos aula em qualquer lugar do mundo por ter desenvolvido ao longo dos anos uma matriz altamente sustentável diante da demanda cada vez maior', frisa o governador de Mato Grosso do Sul, lembrando que além do etanol de cana e do milho, há agora o surgimento e avanço da produção de biogás a partir da vinhaça, novidade que abre grandes oportunidades.
Riedel seguiu a mesma linha de raciocínio ao lembrar que 9% do território brasileiro é ocupado pela agricultura e o país é capaz de alimentar, sem agressão às reservas ambientais, 800 milhões de pessoas, fora a capacidade tecnológica garantida na produção, podendo inclusive fixar carbono no solo pobre o cerrado e assim aumentar matéria orgânica do mesmo.
'Quando se fala de sustentabilidade não precisa nem dizer, pois falamos de água, balanço de carbono e preservação de biomas. Podemos ir de cabeça erguida discutir esses tema também, e em todos esses temas Mato Grosso do Sul também está de cabeça erguida', diz, completando.
'Os números apresentados aqui são importantes, essenciais para mostrar o desenvolvimento, mas o mais importante é o nosso posicionamento estratégico, como estamos diante dessa agenda global para atrair a esfera privada, junto com os desafios da esfera pública que cada um dos estados temos. Mato Grosso do Sul está fazendo o dever de casa', conclui o governador.
E o MS cresce
Com crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 6,6% no ano passado, Mato Grosso do Sul criou um ambiente de negócios tido como 'absolutamente amigável' para atrair o capital privado, explica Eduardo Riedel, que revela ainda um investimento público de 18% da RCL (Receita Corrente Líquida) principalmente em infraestrutura.
'Este é o foco pois é o que dá competitividadade para o Estado, que está lá no extremo do Brasil, a fronteira com o Paraguai e com a Bolívia, e que tem um Mississipi à disposição', argumenta, fazendo referência ao rio Mississipi, onde está instalada a principal hidrovia dos Estados Unidos, escoando grande parte da produção primária daquele país.
Toda essa aposta em infraestrutura visa justamente criar um ambiente cada vez mais atrativo e competitivo para quem tem o capital para investimento, gerando assim emprego, renda e bem estar. 'Por isso chegamos a 3,8% de desemprego no Estado. Agora precisamos atrair gente, capacitar pessoas, educar, formar uma rede de escola e capacitação que dê condição de elevar a renda média e assim conquistar melhores números ainda', diz Riedel, dando sequência.
'Nosso dever de casa é criar esse ambiente, é garantir que dentro da estrutura pública consigamos deixar nossos estados mais leves, mais ágeis, menos onerosos para toda a sociedade, que é quem paga essa conta. Mato Grosso do Sul é um estado que tem alçançado esses número, buscado a todo instante atração de investimento onde ele é competitivo, e a competitividade está naquela agenda global no momento', finaliza o governador.
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