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Com a reestruturação do Banco do Brasil no país, o setor de engenharia de Mato Grosso do Sul será extinto e passará a ser centralizado em Brasília. Com isso, os 30 funcionários, entre arquitetos e engenheiros que atuam na área, devem mudar de cidade ou ser remanejados para atendimento ao público. A aposentadoria também é uma opção.
Além do fechamento de agências, faz parte da reestruturação do banco, o Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada. Em MS, 202 dos 1.381 funcionários se enquadram nas condições da ação que prevê adesão voluntária de trabalhadores.
Conforme o secretário de assuntos jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, o setor está sendo impactado por mudanças desde o começo do ano. "Os setores de engenharia, compensação e malote, estão sofrendo com a reestruturação dentro da vice presidência de logística e operações do banco. Já houve uma redução no quadro de funcionários e vai ser reduzido mais ainda".
A aposentadoria pode ser a melhor saída para os profissionais do setor que atendem os requisitos para aderir ao plano, já que as outras incluem a mudança para outra cidade ou a volta ao atendimento. O sindicalista explica que alguns desses funcionários estão há mais de 40 anos na mesma atividade específica e a alteração pode trazer consequências.
"Colocá-los para atender os clientes vai ser bem complicado, pois não estão treinados para isso e a proposta é encaminhá-los para vagas em Brasília, mas queremos que eles permaneçam na Capital", afirma Orlando, dizendo que a mudança também pode ser prejudicial aos servidores.
Em Campo Grande, três agências serão fechadas e uma transformada em posto de atendimento. O banco também fechará uma das duas unidades em Corumbá e fará a mudança para posto de atendimento em outras três, sendo em Rio Negro, Dourados e Ponta Porã. A reestruturação começa em 2017.
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