A manhã desta quarta-feira (16) foi marcada por um grande susto para a família de Valentina Vieira Silva, bebê de apenas dois meses, que engasgou em casa e precisou ser socorrida pela Guarda Municipal de Dourados. O pai, Clérison Patricio da Silva, de 34 anos, relatou momentos de desespero até conseguir encontrar ajuda.

Segundo Clérison, o dia começou como qualquer outro. “Hoje, pela manhã, foi um dia diferenciado pra mim, né? A gente estava se preparando para levar minha filha pra fazer uma ultrassom das vias urinárias, porque ela nasceu com hidronefrose [dilatação no rim]”, contou ao Dourados News.
Durante a troca de roupas da bebê, a esposa dele, Adrielly Lima Vieira, de 26 anos, percebeu que Valentina havia se engasgado com saliva.
“Minha esposa começou a me gritar, eu corri pra ver, ela tava tentando desengasgar a nossa filha, mas a gente não conseguiu. Pegamos um aparelhinho de sugar, mas não adiantou. Entramos em desespero”, relembrou.
Com medo de não chegar a tempo até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o pai teve a ideia de procurar a sede da Guarda Municipal, localizada próximo à rodoviária e à casa onde reside. “Entrei buzinando, gritando por socorro. Imediatamente a equipe da guarda veio, pegou minha filha no braço e começou a fazer as manobras e ligar para o resgate. Eu entrei em choque, só chorava e clamava a Deus”, disse emocionado.
Durante a ação, enquanto a filha ainda apresentava dificuldade para respirar, a equipe da Guarda Municipal prestou os primeiros socorros e encaminhou mãe e bebê até a UPA.
“Eles colocaram minha esposa com a bebê na viatura e seguiram pra UPA. Eu não conseguia dirigir, um dos guardas foi no meu carro comigo. Minha filha está em observação e não corre mais risco”, relatou.
Valentina está em acompanhamento médico desde o nascimento.
A bebê nasceu com um único rim e foi diagnosticada com hidronefrose ainda durante a gestação. A família também descobriu nesta terça-feira que ela apresenta uma alteração na língua, que pode dificultar a respiração e a alimentação, sendo necessário atendimento com fonoaudiólogo.
“Sou muito grato a Deus, à Virgem Maria e à Guarda Municipal. Eles nos acolheram com tanto carinho e salvaram minha filha. Hoje eu posso dizer que ela está viva porque Deus usou essas pessoas pra ajudar”, concluiu Clérison, ainda emocionado.
A bebê segue em observação e deve continuar o acompanhamento com especialistas nos próximos dias. A atitude dos agentes da Guarda Municipal reforça a importância da capacitação para primeiros socorros em situações emergenciais.
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