Charlie, um cão da raça maltês terrier, esteve muito perto da morte após lamber um fluido oriundo de um produto usado em radiador e freios de carro, em um piso de garagem em Melbourne, na Austrália.
Graças a um pensamento rápido de um veterinário de um hospital de emergência para animais, foi reconhecido rapidamente que o cachorro tinha sido envenenado por etilenoglicol. Se não fosse tratada, a intoxicação poderia causar insuficiência renal e a morte do animal dentro de um dia.
A solução era fazer com que o cachorro bebesse, ao longo de 48 horas, doses sucessivas de vodka para neutralizar a substância, pois o álcool é capaz de alterar esse tipo de reação química. Como parte do procedimento de salvamento, 700ml de vodka foi introduzida em Charlie por meio de um tubo em seu nariz que ia até seu estômago.
A dona de Charlie, Jacinta Roseware, disse que ficou surpresa com os efeitos que o procedimento tinha em seu animal de estimação.
"Ele estava definitivamente bêbado", disse ela. “Ele tropeçava, tonteava, tinha reflexos lentos, estava vomitando um pouco, lamentando-se como um bêbado.".
"Eu achei hilário... Foi angustiante, mas engraçado ao mesmo tempo.".
Assim como acontece em humanos, Roseware suspeita que o cachorro lutava contra uma ressaca no dia seguinte. “Ele só dormiu, dormiu e dormiu", disse ela. “Eu tentei levá-lo para uma caminhada, mas ele se sentou depois de 50 metros. Eu tinha que pegá-lo e levá-lo para casa.”.
O hospital de animais confirmou que Charlie estava sentindo mesmo os efeitos da bebida durante o tratamento na unidade de terapia intensiva. A instituição de saúde trata de dois a três casos de ingestão de etileno glicol por ano com vodka, pois é a forma mais fácil e eficiente de tratamento.
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