Preços seguem em alta, impulsionados pela valorização em Nova York e dólar firme; confira os principais preços no mercado físico. O mercado físico brasileiro de café deve ter uma quinta-feira (30) mais movimentada, com preços firmes acompanhando a valorização do café na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e a alta do dólar frente ao real, fator que favorece as exportações.

Movimentação no mercado físico: Na quarta-feira (29), os preços do café subiram, mas o ritmo de negócios foi lento. Segundo a Safras & Mercado, compradores elevaram suas ofertas, mas os produtores seguem pedindo mais, o que limita as negociações. Pequenos lotes ainda dominam as transações.
Principais preços:
Zona da Mata (arábica “rio” tipo 7, 20% catação) → R$ 2.230,00/2.240,00 por saca (estável) Vitória (conilon tipo 7) → R$ 2.085,00/2.095,00 por saca (↑ R$ 10)
Sul de Minas Gerais (arábica bebida boa, 15% catação) → R$ 2.520,00/2.530,00 por saca (↑ R$ 60)
Cerrado Mineiro (arábica bebida dura, 15% catação) → R$ 2.545,00/2.555,00 por saca (↑ R$ 55).
Estoques certificados em queda: Os estoques certificados de café arábica na ICE Futures US caíram para 902.995 sacas de 60 kg, uma redução de 24.655 sacas em relação ao dia anterior, reforçando um cenário de oferta limitada no mercado global.
Nova York impulsiona preços: Os contratos de março/2025 registram alta de 0,54%, cotados a 368,55 centavos de dólar por libra-peso. Na quarta-feira, o contrato fechou em 366,50 centavos, avançando 9,05 centavos (+2,53%), sustentado por estoques baixos e preocupações climáticas.
O cenário segue positivo para os preços, com fundamentos sólidos no mercado global e perspectivas de novos ajustes nos valores nos próximos dias.
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