Categoria protesta contra aumentos sucessivos no preço do diesel impostos pela Petrobras
Caminhoneiros bloqueiam o tráfego de veículos de carga em vários trechos de rodovias nesta terça-feira (22), em Mato Grosso do Sul, contra os sucessivos aumentos da Petrobras no preço do diesel. O reajuste mais recente nesse combustível será aplicado hoje nas refinarias, com alta de 0,97%. As manifestações começaram ontem, com interdições de 7 trechos.
A CCR MS Via, concessionária da BR-163, registra interdições em Eldorado, Naviraí, Rio Brilhante, Bandeirantes e Campo Grande. Osni Bellinati, presidente do Sindicam (Sindicato dos Caminhoneiros) afirma que também há paralisações em Coxim e na MS-040 na Capital.
Foram registrados protestos semelhantes nesta manhã na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Bellinati explica que ambulâncias e veículos com cargas vivas e/ou perecíveis são liberados a seguir viagem. Somente caminhões e carretas estão sendo parados. A categoria planeja aumentar ainda mais a quantidade de bloqueios até o meio-dia.
A paralisação começou a repercutir no estado no domingo, quando vários caminhoneiros decidiram não seguir viagem. Dezenas de veículos ficaram estacionados nos postos de gasolina na saída de Campo Grande. Ontem eles chegaram a colocar fogo em pneus para fechar as pistas.
Os profissionais querem a redução da carga tributária sobre o diesel. Reivindicam a zeragem da alíquota de PIS/Pasep e Cofins e a isenção da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).
Impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.
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