As vítimas Priscila dos Santos Deambrosio e Higor Gabriel Deambrosio foram mortas com golpes de marreta.
Um casal é suspeito de matar uma mulher de 36 anos e o filho dela, de apenas 4, para não pagar uma dívida de R$ 10 mil. As vítimas foram mortas a marretadas no dia 15 de julho na cidade de Serra, na Grande Vitória (ES).
A vítima seria uma agiota e teria emprestado certa quantia ao suspeito do crime. Para não quitar a dívida de R$ 10 mil, o pintor Ricardo Elias Santana, de 45 anos, planejou o crime com a ajuda da cuidadora de idosos Iavelina Noemia de Oliveira, de 35. Eles tinham um relacionamento extraconjugal.
As vítimas Priscila dos Santos Deambrosio e Higor Gabriel Deambrosio foram mortas com golpes de marreta. Segundo a Polícia Civil, o suspeito confessou o crime na delegacia. Em depoimento, ele falou que deu oito marretadas na criança e 12 na mãe. O casal foi preso na sexta-feira (19).
Ricardo e Avelina eram amigos da família de Priscila, segundo a investigação. No dia do crime, eles tinham combinado de ir até a casa da vítima para se desculpar. “Eles não arrombam a casa, entram no local com a desculpa de pagar a vítima e aí surpreendem ela dessa forma”, explicou a delegada.
A marreta foi encontrada na casa do suspeito e apreendida pela polícia.
Na cena do crime, Ricardo deixou um bilhete embaixo do copo da mulher. Segundo a polícia, a carta foi criada com o intuito de atrapalhar as investigações. “Ele levou já o bilhete escrito de próprio punho e já foi com o machado na cintura. No bilhete, estava escrito nomes que levavam a outra linha de investigação, que seriam parceiros de agiotagem da vítima”, afirmou Fernanda Diniz.
O crime foi premeditado, diz polícia. Após matar mãe e filho, os criminosos também levaram celulares, joias e dinheiro que estavam na casa.
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