A Polícia Civil concluiu Inquérito Policial referente a crime de homicídio praticado em 2022 que vitimou Alan Kardeck Rodrigues Coelho, de 65 anos. No dia 27 de fevereiro daquele ano, a sobrinha da vítima compareceu na Delegacia de Polícia de Paranaíba noticiando o desaparecimento de seu tio.
No mesmo dia, diligências foram realizadas a fim de se obter informações sobre seu paradeiro.
À época a investigação apurou que a vítima teria se desentendido em um bar com um casal, o qual estava na companhia de seus três filhos menores. Após a vítima sair do estabelecimento em sua bicicleta, o casal o perseguiu e não mais se obteve notícias do que poderia ter acontecido.
No dia 16 de setembro de 2022, foi encontrada uma ossada de indivíduo masculino (conforme exame pericial) e uma perna mecânica, a qual fora confirmada ser de propriedade da vítima do crime, em um canavial próximo à cidade de Paranaíba.
Após a oitiva de 10 testemunhas, vastos relatórios de investigação confeccionados pela equipe do S.I.G. de Paranaíba e imagens de câmeras de segurança, a Autoridade Policial representou, ainda em 2022, pela prisão temporária do casal, que, contudo, encontrava-se em local incerto e não sabido desde a data do crime, sendo considerados foragidos a partir da decretação da prisão pelo Poder Judiciário.
Passados quase três anos do “sumiço” do casal, com a continuação das investigações, foi possível a identificação do local em que estavam e, com o auxílio da Delegacia de Atendimento à Mulher de Três Lagoas, foi dado cumprimento aos mandados, sendo o casal preso em meados de dezembro do ano de 2024.
O homem negou os fatos. Contudo, a esposa confessou a prática do crime, relatando que estavam em seu veículo, juntamente com os três filhos menores, e colocaram a vítima no carro, levando-a até um canavial próximo.
No local, o rapaz derrubou a vítima ao chão, voltou ao seu veículo, passando com seu carro por cima de seu corpo, levando-a a óbito. Após, arremessou a perna mecânica rumo ao canavial e ocultou o corpo em outro canto do mesmo canavial.
Após toda a apuração realizada no Inquérito Policial, o Delegado responsável representou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, o que foi deferido pelo Poder Judiciário.
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