Desde o início do ano, o técnico Edgardo Bauza vem indicando ao São Paulo o lateral-direito Buffarini, do San Lorenzo. Após meses de negociação, o negócio foi fechado na última terça-feira, por US$ 2 milhões (R$ 6,7 milhões). Falta apenas o aval da Fifa para que o negócio seja confirmado pelo Tricolor. Mas quais características do reforço chamaram a atenção dos dirigentes, que resolveram abrir os cofres para contratar o atleta de 27 anos?
A primeira que chamou a atenção é a polivalência do atleta. Embora jogue originalmente como lateral, Buffarini tem a facilidade para atuar em outras posições. Pode atuar como volante, como meia ou aberto pela ponta direita, na linha de três ofensiva que é sempre montada pelo treinador. Ou seja, ele seria uma alternativa para jogar na vaga de Kelvin, que já está à disposição após se recuperar de um estiramento muscular na coxa esquerda.
Além disso, Buffarini é tido como um atleta de personalidade forte, daqueles que são intensos nos treinos e levam a sério até disputa de rachão. A diretoria acredita que essa postura fará bem ao elenco que, aos poucos, vai mudando sua característica e passando a atuar na linha “menos inspiração, mais transpiração”. Do jeito que Bauza gosta.
A adaptação também não será problema para o jogador, que está acostumado aos métodos de Bauza, com quem trabalhou em 2014. Como o San Lorenzo havia acabado de voltar das férias para a pré-temporada, o defensor precisará de um tempo para entrar em sua melhor forma física antes de estrear pela nova equipe.
Com Buffarini, Bauza espera resolver definitivamente o problema da lateral-direito. Isso porque sempre que quando Bruno é poupado, o rendimento do setor cai bruscamente com Auro e Caramelo. Com a chegada do argentino, os dois ficam fora dos planos do treinador argentino.
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