Ao todo, 94 animais foram infectados neste ano em Três Lagoas.
Os casos de leishmaniose vêm aumentando em Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande, segundo um levantamento realizado pela Secretária Municipal de Saúde.
Aproximadamente 100 casos em animais já foram diagnosticados, e esse aumento serve de alerta, já que uma pessoa foi infectada pela doença.
Em 2023, foram registradas 1.472 infecções em animais e 13 em humanos, resultando em uma morte. A Secretaria Municipal de Saúde também identificou os bairros com maior incidência de casos na cidade, sendo a Vila Alegre, Jardim Paranapungá, Jardim Oiti e Alto da Boa Vista.
O veterinário Hugo Nogueira disse ao site RCN67 que se não for tratada, a doença pode levar à morte. Em humanos, os principais sintomas são febre, crescimento abdominal e anemia. Já nos animais, a leishmaniose causa crescimento abdominal, paralisação dos órgãos, descamação em volta dos olhos e nas orelhas, além de que o animal para de comer e começa a emagrecer
O tratamento envolve a restauração da imunidade do animal e o uso de coleiras repelentes para evitar a picada do mosquito. No caso dos humanos, são necessários medicamentos, acompanhamento médico regular, repouso e uma dieta adequada.
Segundo a coordenadora do setor de entomologia, Geórgia Andrade, a prefeitura está instalando armadilhas para capturar esses vetores, visando reduzir sua proliferação em Três Lagoas. Atualmente, o setor está realizando um estudo no bairro Vila Alegre para avaliar a eficácia das armadilhas em conjunto com as coleiras repelentes nos cães.
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