A polícia de Paranhos, Departamento de Operações de Fronteira (DOF) e Delegacia Especializada em Crimes de Fronteira (Defron), investigam o quíntuplo homicídio ocorrida na tarde de segunda-feira na cidade localizada no extremo sul do Estado.
Cinco pessoas morreram, três no local. Bruno Vieira de Oliveira, de 26 anos, Mohamed Youssef Neto, conhecido como “Jarrão”, de 26 anos, e Rodrigo Silva, de 28 anos. No hospital, morreram ainda Arnaldo Andres Alderete Peralta, de 32 anos e Denis Gustavo Gonçalves, de 23 anos.
Os feridos foram Anderson Cristiano Betoni, de 27 anos, e Diego Alderete Peralta, de 26 anos, encaminhados para Dourados. Diego passou por cirurgias e, devido à complicações, foi encaminhado em um avião fretado para São Paulo. Um cliente da padaria foi atingido de raspão, mas passa bem.
Segundo a polícia, uma câmera de segurança instalada na padaria, que poderia ajudar na investigação, estava desligada e não registrou o momento do atentado. A polícia de Paranhos apreendeu vários objetos, entre eles, além de joias de alto valor que estavam com as vítimas, os celulares delas, que devem ser periciados para ajudar nas investigações.
Moradores estão chocados com a chacina, visto que as vítimas ‘não tinham problemas com ninguém’. O medo dos moradores, segundo informação de morador da cidade, é que os desdobramentos da chacina ‘vire guerra’.
O site do jornal ABC Color publicou matéria ligando a chacina a uma ação de uma organização criminosa atuante em presídios brasileiros. A informação, no entanto, não foi confirmada pela polícia que investiga o ocorrido.
O crime
Por volta de 17h de segunda-feira um grupo de pessoas estava em uma padaria na cidade de Paranhos quando uma camioneta preta, provavelmente uma Toyota Hilux, passou e os ocupantes dispararam tiros de fuzil e pistola.
A padaria é situada no centro da cidade, na rua Marechal Deodoro. A Polícia Civil informou ter encontrado na cena da chacina pelo menos 104 projéteis, dos quais 97 de fuzil 762 e os demais de pistola 9 milímetros.
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